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Como é sua relação com o dinheiro? Economista fala sobre educação financeira

Quem não tem vontade de ter uma vida financeira mais organizada e promissora? Pois é, às vezes pensar em otimizar as finanças parece algo muito distante e difícil, mas graças à educação financeira, a forma com que lidamos com o dinheiro pode mudar. Conforme o economista James Brito,  a educação financeira é o ensino sobre finanças que aborda como lidar com os desafios do dia a dia no controle do dinheiro, tendo como propósito, ajudar os consumidores no gerenciamento dos seus rendimentos, nas decisões de poupança e investimento. 

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Economista James Brito- Arquivo pessoal

James Brito acrescenta que, “a educação financeira é importante para auxiliar nas decisões do consumidor, independentemente da classe social, o que se espera dessa ferramenta é que ela sirva para direcionar de forma organizada e definindo bem as prioridades de cada família, promovendo um gasto planejado”.

Entender como funciona o mercado financeiro, economia e termos técnicos não tem sido algo tão presente na rotina dos brasileiros.  Em uma pesquisa feita em 2020 pelo Ibope Inteligência, somente 21% dos brasileiros de classes A, B e C com acesso à internet tiveram educação financeira durante a infância. Isso significa que boa parte dos brasileiros chegam à vida adulta sem ter nenhuma noção de como gerir seus gastos.  

James explica que o primeiro passo para quem quer começar é sentar e anotar todas os rendimentos pessoais ou familiar, feito isso, anota-se todas as possíveis despesas do mês seguinte. “Lembrando que o planejamento financeiro é feito antes de gastar os rendimentos, portanto, sempre é feito antes de iniciar o período definido pelo consumidor que, geralmente é mensal, ou seja, sempre é elaborado no mês anterior à sua efetiva execução”.

Ele menciona que existem algumas planilhas de controle financeiro e aplicativos que podem auxiliar, como: Monilis, organize, Minhas economias, guia de bolso. Na educação financeira existem soluções para poupar, mas um pilar importante é o investimento.

“Para quem pensa em investir, primeiro, analise o tipo de investimento, o retorno, prazo de resgate, condições desse resgate para que não ocorra nenhuma surpresa desagradável no seu bolso. Alguns títulos monetários rendem mais, como os títulos de renda fixa e variáveis, porém esses últimos apresentam um risco maior, pois oscilam conforme comportamento do mercado financeiro”, ratifica, James Brito. 

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) apontou em 2020 que o número de endividados no Brasil chegou a 74% da população em setembro, número preocupante e que mostra que os brasileiros não gerenciam bem as dívidas.  O economista alerta que o problema das dívidas na maioria das vezes se trona crônico na vida de muitos consumidores, porque não conseguem viver sem dívidas.

“A dica é, seja consciente que precisa organizar suas finanças, depois, verifique as condições de negociações das dívidas, procurando reduzir juros, não contraia novas dívidas, e seja disciplinado nos planos de elaborar um planejamento financeiro mensal, abrindo mão para aquilo que é supérfluo e que pode ser adquirido depois”.

Por Sheron Weide  

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