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Oeirenses comentam sobre novo aumento na conta de luz previsto pelo Governo

Imagem Ilustrativa
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De acordo com com informações do jornal “Valor Econômico” desta terça-feira (3), O governo está planejando mais um aumento na conta de luz neste ano, que deverá entrar em vigor no mês de março.

 

Ainda segundo informações do “Valor” a presidente Dilma Rousseff deve analisar um decreto que aumenta em cerca de 50% o valor máximo da ‘tarifa extra’ paga pelos consumidores quando os reservatórios das hidrelétricas estiverem baixos. A taxa deve subir dos atuais R$ 30 para cerca de R$ 45 por megawatt-hora (MWh).

 

A intenção do aumento é resolver definitivamente os problemas financeiros das distribuidoras de energia, que não estão conseguindo liquidar seus contratos mensais. Porém, a noticia não agradou a população, que já vem sofrendo aumentos em diversos setores, como no valor da gasolina.

 

A Professora oeirense Maura Holanda, argumenta que a população já paga impostos e é sempre explorada. “O governo  devia procurar uma solução para melhoria do Brasil, mas pelo visto a tendência é piorar cada vez mais.  Funcionamento da energia cada dia pior e a conta cada vez mais lá em cima. Com 1 mês de atraso já estão nas portas para efetuar corte! Isto é uma palhaçada! Cada dia que passo,  fico mais indignada”, desabafa.

 

Já a universitária Tamires Lima, que reside há dois anos em Oeiras, diz que sobre o aumento, a única vantagem que vê é o fato deste forçar o consumo consciente.  “Penso que esta medida deve ser aliada a outra medida intensa de combate aos desvios de energia, que ja existem em número também absurdo, e com este aumento nada pequeno anunciado, creio que irá forçar o aumento destes desvios. Por fim, o simples aumento na arrecadação, sem melhorias nas gestões, não levará a nada”, argumenta.

 

O Assistente Social Stivie Cristiano  pontua que é isso que o governo acredita, que o objetivo do aumento resolverá a situação, mas para ele, acreditar não é ter certeza. “Certeza é a falta de chuva e o decréscimo de água nas barragens e isso não podemos fazer nada ou melhor parar com o desperdício de água em situações desnecessárias. E tenho certeza que quem sofrerá realmente com este aumento será os que vivem em situação de vulnerabilidade social e que vive de um salário mínimo precário sem condições de uma moradia própria e que com este salário tem que pagar aluguel, água, luz e ainda tem que dar os alimentos aos seus filhos. Ao invés de falarmos sobre a criação de Politicas Públicas, vamos mudar este discurso e efetivar as politicas na criadas e não garantidoras de direito”, enfatiza o assistente social.

Por Welliton Mariano

 

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