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Manifesto I – NÃO ME VENDO E NÃO ME RENDO

 

download (3)“Creio ser desnecessário contar novamente minha trajetória politica. Mas para o bem da verdade, devo relembrar aqui, que em nenhum momento negarei, e sinto até orgulho em dizer que fui um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) em Oeiras.  Fiquei a frente deste partido por muitos anos, até  quando este por fim galgou o poder, nacionalmente e em nosso estado. Foram portando muitos anos de luta e de enfrentamento às duas famílias que se revezam no controle de nossa cidade. Não negarei também que dentre nossos objetivos figurava o de através da conscientização retirar do controle de nossos destinos estas famílias cuja prática ultrapassada, vem atravancando o desenvolvimento de Oeiras.   Quando vi os rumos daquilo que pregamos ganhando outros propósitos e que a prática diferenciava de tudo aquilo por que lutamos, não hesitei em nenhum momento e rompi com o mesmo.
Hoje, sinto profunda vergonha em saber que nossos propósitos, se transformaram neste pesadelo, neste mar de lamas e de corrupção que corrói a nação brasileira.
Mas, o objetivo principal deste manifesto que ora faço chegar até você, é deixar claro o meu posicionamento em relação ao atual momento da politica oeirense.
O PT divulgou na imprensa local que ficou decidido e oficializado em reunião convocada para este fim, a estranha junção com o grupo dos Tapetys,  mencionando a sigla do PSOL como um possível aliado  no que chamei de “patético namoro” e agora chamo de “Casamento Imundo”. E digo mais: Prece que o arisco e sem conhecimento de causa,  senhor Edmilson Carvalho, apontado como um articulador Kamikase, aprendeu fácil no curto espaço de tempo de convivência com os resquícios do coronelismo.  E acha que pode ditar regras, cooptar, decidir a seu bel prazer e em benefício próprio. Deixo claro que não existe a menor possibilidade do PSOL compor, compactuar com esta afronta ao povo oeirense. Está fechada, toda e qualquer possibilidade de conversa.
Eu tenho coerência política, senhores. Sou um homem de propósitos e que ainda acredita que se pode construir governos que não esqueçam a prerrogativa de que o poder emana do povo e em nome deste povo seja exercido.
Como esquecer e passar por cima de que em 2008,  já como governo, o PT elegeu como uma de suas principais prioridades tirar o grupo dos Tapetys do poder local?  Do próprio deputado federal Assis Carvalho explicitando publicamente que era questão pessoal tira-los do poder e ressuscitar politicamente B. Sá? Todos cidadãos e cidadãs são sabedores deste fato.  E assim se fez! Tantas manobras foram feitas e presentearam B. Sá com aquela eleição. Mas, não tardou, a justiça em todas as suas instâncias acatou o processo contra B. Sá cassando seu mandato de prefeito e suspendendo seus direitos políticos. Como entender que no sábado, dia 04 de julho, no Clube B. Maroca a advogada e hoje vice-governadora Margareth Coelho, veio receber  mais uma de muitas filiações do nômade ideológico  B. Sá. Na ocasião uma reduzida clack de bocas pretas, sorridente aplaudiram a convincente advogada.
Quase a totalidade sequer sabia, que aplaudiam aquela que com  destreza de ofício, havia interrompido o voo do Pavão Misterioso. E põe misterioso nisto!!! Mas por que eles esquecem tão rápido, se abraçam e compactuam com tanta facilidade? Certeza mesmo somente de que não é, nunca foi e nunca será em favor do povo
Portanto, amigos, termino este, de um total  de dois manifestos, afirmando que o PSOL em Oeiras marchará com candidatura própria. Ao tempo em que faço um chamamento aos homens livres, as mulheres livres, aos jovens livres Oeiras, e que acreditam ainda numa política praticada com decência e dignidade, a se juntarem em torno de nosso projeto. Lembrando para aqueles que pretendam disputar cargos de vereador ou até mesmo de prefeito,  que fiquem atento ao prazo legal de filiação.
Juntos, acredito que podemos construir um amanhã melhor.
Meu abraço e reafirmo minha confiança em você.
 
Carlão “
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