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Marcelo Castro espera 120 votos e diz que buscará a ‘paz’ na Câmara Federal

1b65959563e72d06e314a8dc3a051249O deputado federal, Marcelo Castro (PMDB), está apostando que vai para o 2º turno na eleição que escolherá o novo presidente da Câmara Federal. A disputa está marcada para às 16h desta quarta-feira (13). O peemedebista piauiense acredita que terá 120 votos e parte agora em busca de apoio de outras siglas.

“Com toda certeza eu vou para o 2º turno tendo lastro para ter mais de 120 votos”, disse o parlamentar em entrevista à imprensa nacional.

O ex-ministro da saúde de Dilma Rousseff está na cola do PT, PCdoB, PDT, partidos que não possuem candidatos à presidência da Casa.

“Para todos os partidos que não tiverem candidato eu entro de uma vez e os que tem, vamos ver aqueles que podem negociar a retirada da candidatura. PT, PCdoB, PDT são os partidos que estou trabalhando inicialmente. Estou tentando conversar também com outros candidatos”, declarou.

Questionado se será um presidente governista ou oposição, caso seja eleito, Castro evita polêmicas e afirma que é um parlamentar do PMDB.

“O PMDB tem um presidente interino e meu objetivo é de trazer a paz para esta Casa, a estabilidade, a harmonia interna e com os outros poderes, para podermos criar as medidas favoráveis para sair da crise”, destacou.

O peemedebista disse ainda que, ao contrário de Eduardo Cunha, será um presidente que ouvirá todos os deputados, numa tentativa de tornar a Casa um ambiente democrático.

“Todos os cargos que exerci na minha vida foram de forma democrática. O presidente não decide tudo sozinho. Não foi uma boa atitude a forma que ele (Cunha) escolheu para decidir as coisas. Temos que ouvir a todos e decidir coletivamente”, afirmou.

Marcelo Castro justifica a escolha do PMDB por ser um dos parlamentares mais antigos do partido na Câmara e, segundo ele, por sempre ter sido fiel.

“Estou no meu 8º mandato pelo PMDB. Sempre fui fiel ao meu partido. No Piauí ninguém nunca perguntou onde está o Marcelo Castro. Eu sempre estive no PMDB. Apesar de ter sido ministro da presidente, fui indicado da minha bancada, se eu era ministro é porque aprovada o governo. Eu me desmoralizaria publicamente se deixasse o governo e dois depois votasse pelo impeachment”, conclui.

Mais cedo, o presidente interino Michel Temer disse que a escolha do deputado Marcelo Castro como candidato único do PMDB é uma demonstração de que não vai se envolver na disputa. Já são 13 inscritos para disputar a presidência.

 

Fonte: Cidade Verde

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