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Advogado é preso em motel durante Operação Inventário em Teresina

Um advogado identificado como Elano Lima Mendes e Silva, proprietário do escritório Lima & Mendes Advocacia, foi preso na manhã desta quarta-feira, 26, dentro de um motel durante a “Operação Inventário”, deflagrada pela Polícia Civil do Estado do Piauí, em parceria com a Diretoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (DINTE/SSP). Ele é acusado de estelionato e lavagem de dinheiro.

A esposa de Elano, que também é advogada, não estava com o marido no motel. Liana Erika de Sousa foi presa na residência do casal, onde a Polícia Civil apreendeu uma pistola Glock G19 calibre .9mm e cerca de R$ 30 mil em dinheiro.

elano lima mendes e silva e liana erika de

Elano Lima Mendes e Silva e Liana Erika de Sousa

Operação Inventário

A Operação Invetário foi deflagrada pela Polícia Civil com objetivo de cumprir onze mandados de prisão, oito mandados busca e apreensão e bloqueio judicial de bens obtidos como proveito do crime. Até o momento seis pessoas foram presas na operação.

Os mandados são contra advogados, empresários e servidores públicos, acusados pela prática dos crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. A investigação do caso apontou que os suspeitos fraudaram um inventário para obter o patrimônio de uma pessoa falecida do Estado do Paraná.

Investigações

Segundo a Polícia Civil, as investigações iniciaram ainda no ano de 2020, quando a polícia foi notificada sobre uma possível fraude em um processo de inventário protocolado na comarca de Demerval Lobão. O trabalho de investigação apontou que os advogados usaram documentos falsos e narraram fatos inexistentes para ingressarem com ação de um inventário fraudulento, a fim de obter o patrimônio de um cidadão falecido no estado do Paraná.

Após o início da investigação, os policiais ainda identificaram que o mesmo grupo estava envolvido em tentativas de fraude de execuções fiscais, homologação de acordos trabalhistas e outras ações judiciais, em outras comarcas, tudo com objetivo de violar o patrimônio de pessoas falecidas.

Estima-se que as fraudes até então identificadas tenham rendido aproximadamente R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) à organização criminosa. Novos inquéritos serão instaurados para investigar possíveis novas fraudes praticadas com o mesmo modus operandi.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: GP1

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