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Alepi discute leis para divulgação de nomes e fotos de pedófilos e agressores de mulheres

A Assembleia Legislativa do Piauí discute dois projetos de lei que propõe a criação de cadastros para divulgar nomes e fotos de pedófilos e de pessoas que praticaram crimes de violência a mulher.

As propostas são da deputada estadual Vanessa Tapety (MDB).

O  Projeto de Lei 168/24 foi apresentado no dia 22 de agosto, com o objetivo de instituir o Cadastro Estadual de Pedófilos e Agressores Sexuais do Piauí.

A deputada explica que a lista dos pedófilos são com as pessoas já condenadas pela justiça e que o processo esteja transitado e julgado. De acordo com a lei, a Secretaria Estadual de Segurança Pública do Piauí será a responsável para disponibilizar a relação em site para qualquer pessoa ter acesso.

Vanessa Tapety destacou que o STF (Supremo Tribunal Federal) já se manifestou favoravelmente à legitimidade de cadastros semelhante no estado de Mato Grosso.

“A Corte reafirmou a importância de garantir a segurança pública e a proteção das vítimas, sem comprometer os princípios fundamentais do direito, como a presunção de inocência e a ressocialização dos condenados”, disse.

Segundo a deputada, o Piauí registrou, até maio deste ano, 286 casos de estupros de vulneráveis. Em 2023, foram 1.007 casos registrados.

“É uma forma de prevenção a novos casos e uma alerta a sociedade. São projetos necessários contra a violência as mulheres, crianças e adolescentes que tem crescido e acredito que teremos a sanção do governador Rafael Fonteles”.

O projeto também veda a investidura em cargos públicos aos indivíduos inscritos como pedófilos e agressores sexuais.

Cadastro contra crimes de violência a mulher

Outro projeto de lei prevê a criação do Cadastro Estadual de Pessoas Condenadas por Crimes de Violência Contra a Mulher.

“A medida tem como objetivo não apenas informar, mas também desencorajar a prática de violência contra a mulher, demostrando que o estado está comprometido em punir rigorosamente os crimes de gênero e proteger as vítimas. Ao aumentar a visibilidade dos condenados, pretende-se também estimular uma cultura de responsabilidade e respeito pelos direitos das mulheres”, disse Vanessa Tapety.

 

Fonte: Cidade Verde

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