A lesão de Anderson Silva, na luta contra Chris Weidmam no último sábado (28), não só chocou aos que assistiam à luta como também ligou o alerta daqueles que praticam MMA. Em Teresina, os atletas intensificam treinos para evitar surpresas desagradáveis no octógono.
– A gente tenta treinar o máximo possível de proteção para não se machucar. Como tem muito contato, temos essa preocupação de lesão. Quando a gente vai lutar, ai é que tem medo mesmo. Uma semana antes, a gente tem medo de se machucar e ficar fora do evento – afirma Buda.
Os golpes aplicados exigem carga de força. E as lesões causadas por impacto geralmente terminam em fratura de ossos, estiramento de músculos e luxações. Dependendo da extensão do problema, a recuperação dura em média seis meses, mas pode se estender. O lutador Roney, por exemplo, está há oito meses se recuperando de uma lesão no joelho.
– A recuperação é lenta. E, como a gente aqui não tem muitas condições, fica mais difícil ainda, mas estou me recuperando aos poucos, fazendo fortalecimento da perna – conta o atleta.
No processo de recuperação, fisioterapia e acompanhamento médio são fundamentais.
– A fisioterapia, nesses casos, é essencial Tem que ter um trabalho bem direcionado. E, envolvendo essa parte de lesão, a complexidade vai depender do grau do trauma que foi desenvolvido. Não vem uma lesão isolada. Elas vêm múltiplas – diz o fisioterapeuta, Kelson Gomes.
Globo Esporte