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Após morte de idosa Equatorial pode responder criminalmente pela justiça do MA

O Ministério Público do Estado do Maranhão irá investigar o caso da idosa Josefa Maria da Conceição, 92 anos, que faleceu na última terça-feira, 4, após não poder realizar um procedimento de inalação devido ao seu fornecimento de energia ser interrompido em Imperatriz (MA).

De acordo com o promotor de Justiça Joaquim Júnior, caso o laudo médico comprove que o estado de saúde da idosa tenha sido agravado pela falta de energia, a Equatorial Maranhão, empresa responsável pelo fornecimento, pode ser responsabilizada criminalmente.

“Ainda que o falecimento não tenha se dado exclusivamente por conta do corte, mas se esse corte no fornecimento de energia agravou de algum modo o estado de saúde dessa idosa e isso tenha levado a uma piora e consequentemente a morte, isso por si só já seria suficiente para que se responsabilizasse a empresa por essa morte. E também para que a empresa também sofresse algumas penalidades tanto na esfera cível, quando na esfera administrativa e quiçá os seus dirigentes, caso haja dolo ou culpa é criminal”, explicou o promotor.

Para a investigação do MPMA, foram solicitados o laudo do corpo da vítima para o Instituto Médico Legal (IML) e o prontuário médico, que foi feito quando a idosa deu entrada no Hospital Municipal de Imperatriz um dia antes de falecer.

Entenda o caso

Nessa terça-feira, 4 de janeiro, uma idosa de 92 anos, de identidade não revelada, morreu após não poder realizar um procedimento de inalação em razão do fornecimento de energia da sua casa ter sido cortado pela Equatorial Maranhão. O caso aconteceu na cidade de Imperatriz, a 626 km da capital São Luís.

De acordo com parentes da idosa, a mulher estava chegando do hospital após ter sido recomendada pelos médicos que realizasse nebulização através de um equipamento que só funciona com energia elétrica, quando um funcionário da empresa interrompeu o fornecimento de energia na residência da vítima, localizada no bairro Itamar Guará.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: VIAGORA com informações do G1.

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