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“As multas são uma forma pedagógica para que o oeirense se conscientize” esclarece Policiamento de trânsito

O Portal Integração está estreando uma coluna de entrevistas com figuras de diversas áreas da sociedade. Para a estreia do Bate-papo com o portal, convidamos a equipe de fiscais do trânsito do município de Oeiras, para falar sobre a organização, infrações e projetos para melhorar a circulação de veículos nas vias .

 

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CONFIRA  A ENTREVISTA:

 

 

P.I : Qual a principal dificuldade que os agentes presenciam no dia-a dia do transito oeirense?

 

P.T :  Sou o Tenente José, subcomandante do policiamento de transito, nós estamos a frente um poucos mais de um mês no policiamento de transito com uma  parceria com a Policia Militar, a principal dificuldade que encontramos é o efetivo, porém tentamos realizar nosso trabalho com o pouco efetivo que temos. Então, uma das maiores é visivelmente é o aumento do numero de motocicletas e a falta de uso do capacete, principalmente. Estamos fazendo um trabalho de prevenção para o uso desse item de segurança, mas ainda encontramos muita dificuldade em realação a isso.

 

P.I : Qual a principal infração cometida no trânsito da cidade?

 

P.T:     É a falta do uso do capacete e também a desobediência. Tem muitas pessoas que atrapalham certas blitz realizadas, que são educativas, pra conscientizar mais as pessoas mais prudência no trânsito, temos muita dificuldade nisso. Frisar o uso do capacete é muito importante, pois o Piauí tem um dado triste, ele é o estado que está em 1ª lugar em mortes em acidentes e motocicletas do Brasil, infelizmente a nossa realidade é essa.

 

P.I : Além do uso do capacete, é visível os menores nas motocicletas, essa é uma questão que pode ser evitada e conscientizada pelos  pelos pais?

 

 

 

P. T:  Dentro do nosso planejamento queremos envolver, pois vemos que é uma questão de educação mesmo de consciência, então temos uma equipe boa para montar palestras, e queremos começar um trabalho nas escolas, chamar os diretores e professores para abraçar a causa com a gente. Estamos fazendo esse planejamento chamar os educadores para abraçar essa causa com a gente, e pedir que eles insiram nos seus informativos  a importância da educação no transito. Nos estamos observando que as famílias estão perdendo o controle dos menores.

 

P. I:  O que tem sido trabalhado para melhorar o transito em Oeiras?

 

P.T : Temos observados que os agentes do municípios já tem feito e aumentado o trabalho a fiscalização e organização maior nas vias. Mas como o município agora asfaltou e melhorou as vias, há uma tendências dos condutores de veículos fazem a direção perigosa. Nós como fiscais vamos intensificar o trabalho de blitz, não só no Centro como também em outros bairros.

 

P. I : Já tem algo planejado para ser trabalho no futuro?

 

P.T:  Nós temos uma dificuldade de efetivo, e os meios. Assim quando assumimos solicitamos. Mas nosso comando já sinalizou ta conseguindo uma viatura e duas motocicletas para usar nesse trabalho de prevenção.

 

P. I:  A população as vezes ve o trabalho dos fiscais de transito com maus olhos, devido as multas, e outras coisas. O que vocês diriam a sociedade para que eles vejam mais o trabalho dessa forma, e sim como um trabalho pedagógico e de conscientização?

 

P. T : A questão do transito é uma questão educativa, há muito tempo que já realizamos trabalhos de blitz. As vezes advertimos um cidadão, mas no mesmo dia, vemos o mesmo novamente sem capacete. Então percebemos que o trabalho educativo por si só não surte efeito, então também estamos efetuando notificações (multas), mês passado houve um número elevado de multas, e vemos isso com pena, pois sabemos que vai pesar no bolso do cidadão, mas isso é um forma pedagógica para que o cidadão use o capacete. Em Oeiras existe uma grande resistência das mulheres em usar capacete.

 

P. I : Qual mensagem para a população para a conscientização em relação ao trânsito da cidade?

 

P. T:  Pedimos que a população façam seu papel, e se atentem aos números. Pedimos as famílias, que são as maiores prejudicadas quando ocorre um óbito, de não dar a moto para seu filho de menor, pois são as famílias que mais sofrem com a morte no trânsito.

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