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Assis defende que PT volte atrás e aceite doação de empresas

 

Caso o Supremo Tribunal Federal (STF) não aceite o mandado de segurança de seis partidos – dentre eles o PT – pedindo a anulação da sessão da Câmara dos Deputados que aprovou o financiamento privado nas campanhas eleitorais, o deputado federal Assis Carvalho (PT) defende que seu partido volte atrás na questão fechada pela agremiação de não aceitar doações de empresas. Segundo ele, houve uma manobra do presidente da Casa, Eduardo Cunha, a quem chamou de autoritário.

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“Quem vota não é pessoa jurídica e sim a física. Denunciamos a manobra na Câmara e o PT já anunciou que não vai aceitar. É um equívoco. É como se a pessoa jurídica se apropriasse do mandato. Mas temos que tratar da lei: ou ela é para todos ou para ninguém. É a minha posição. Se permanecer, o PT não pode fazer uma campanha contra a lei. O PT não pode fazer uma campanha fora da Constituição”, justifica o deputado federal.

O financiamento privado de campanha foi o primeiro ponto a ser votado na Câmara. O placar foi de 330 votos a favor e 141 contra, além de uma abstenção.

Para Assis Carvalho, a Reforma Política possui propostas bastante atrasadas. “As pautas que foram apresentadas atrasam a democracia. Nós temos um colégio onde o presidente da Casa é praticamente dono. Ele fez uma manobra autoritária, basta ver o que ele fez com o colega de partido, o deputado Marcelo Castro. Ele destituiu o deputado porque ele discordava de um ponto. Quatro meses de trabalho ele rasgou em uma noite”, disse o deputado que é a favor do fim da reeleição.

“A reeleição foi aprovada nos anos 90 de forma fraudulenta pelo FHC. Foi oportunismo”, criticou.

Ainda sobre reeleição, Assis Carvalho disse que os atuais gestores não perderão o direito de disputar um novo pleito em 2016. “Quem já foi eleito com expectativa de reeleição terá o direito. A tese dos dois anos caiu por terra. Tem a tese de mandato de 4 anos e 6 anos, eu defendo a última com unificação em 2022.

Crise

Assis Carvalho comentou ainda as crise vivida pelo PT por conta da operação Lava Jato. Segundo ele, o partido tem o histórico de enfrentar conflitos e superá-los. “O PT em toda a sua historia sempre enfrentou conflitos. A mídia tenta passar uma noção de que a corrupção começou hoje. Criaram uma rede de mentiras sem precedentes. A grande mídia é muito conservadora..

O PT vai passar essa crise e sairá mais fortalecido ainda. Não somos coniventes com corrupção. Quando não tem petista no meio ninguém fala. Quando é para mexer na corrupção do PSDB ninguém fala, quando tem um petista no meio parece que o mundo se acaba.

Fonte: Cidade Verde

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