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Ataque de abelhas atinge 30 crianças em escola municipal de Teresina

abelhaMais de 30 crianças foram vítimas de um ataque de abelhas na entrada da Escola Municipal Monteiro Lobato, bairro Esplanada, zona Sul de Teresina. Por volta das 7h30 desta segunda(15), um enxame se deslocou de um terreno abandonado para a entrada da escola.

No momento do ataque, pais e professores abandonaram carros com as portas abertas, motocicletas ficaram caídas ao chão e alunos deixaram as mochilas para fugir dos insetos.

A diretora da escola Alindsay Libério informou que o ataque causou pânico e desespero entre pais, alunos e professores. Ela mesma foi ferroada no pescoço, no rosto e nas costas. “Nós tivemos que agir rapidamente e tirar as crianças do pátio, porque o ataque foi muito rápido. Acionamos os bombeiros e por hoje as aulas estão suspensas”, declarou.

A maioria das crianças foi atendida no posto de saúde que fica em frente à escola. Alguns pais levaram os filhos para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Promorar. Segundo a diretora, quatro estudantes são alérgicos às picada dos insetos e já receberam medicação para conter reações graves. Alguns alunos foram enviados para casa no ônibus escolar.

O Corpo de Bombeiros e a Polícia Ambiental estiveram no local e orientaram que ninguém se aproxime. A retirada dos insetos somente poderá ser feita durante a noite.

Os bombeiros informaram que os insetos são do tipo abelha italiana. O subtenente Milton do Nascimento informou que os bombeiros fizeram o atendimento das vítimas mais graves e isolaram a área. Segundo ele, o ataque teve início depois que um aluno provocou um enxame.

“Algum aluno jogou uma pedra no local onde elas estavam aglomeradas e a reação é imediata. Elas atacam qualquer pessoa que estiver perto. O mais indicado é evacuar o local infestado e isolar”, informou o subtenente.

A escola atende quase 900 alunos diariamente e pela manhã havia 530. “A sorte é que eu já havia despachado os alunos menores para as salas de aula. A escola atende alunos de seis a 12 anos”, disse a diretora.

Recomendações

O sargento Lourival França da Polícia Ambiental recomenda primeiro que as abelhas não sejam provocadas, porque assim elas não atacam. Em caso de ataque, o que nunca deve ser feito é usar fumaça para controlar o enxame.

“As pessoas acham que isso controla as abelhas, mas não funciona, porque elas entendem que se há fumaça, há fogo e elas estão correndo risco então ficam mais agitadas. A única coisa a fazer é deixar o local e acionar os bombeiros e a polícia ambiental”, sugere o sargento, que diz também que matar os insetos é uma péssima ideia.

Quando são mortas, as abelhas liberam um odor característico que atrai as demais para defender a companheira e o ataque novamente é potencializado.

Ele explica porque a retirada só é feita durante a noite. “Durante o dia elas fica dispersas e atacam qualquer um que se aproxime. Já durante a noite, elas se aglomeram e com a roupa especial e a caixa de apicultura é possível fazer a retirada. A principal técnica é levar a abelha rainha para a caixa, assim todas as outras são atraídas”, detalha o militar.

Fonte: Cidade Verde

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