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Bandidos matam segurança para levar arma em Teresina, diz polícia

Vítima foi alvejada com um tiro na cabeça. (Foto: Ellyo Teixeira/G1)

Vítima foi alvejada com um tiro na cabeça. (Foto: Ellyo Teixeira/G1)

Um segurança foi assassinado com um tiro na cabeça, na noite desta quarta-feira (11), em um supermercado, localizado no bairro Areias, na Zona Sul de Teresina. A polícia acredita que os bandidos atiraram na vítima, identificada como Francisco Batista, de 25 anos, para roubarem sua arma.

Roberval Filho, do 6º Batalhão da Polícia Militar. (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
Roberval Filho, do 6º Batalhão da Polícia Militar
(Foto: Ellyo Teixeira/G1)

De acordo com a Polícia Militar, as imagens do circuito interno da empresa registraram quatro pessoas em atitude suspeita antes do disparo. Uma criança, de aproximadamente 10 anos, segundo a polícia, teria sido usada pelos assaltantes como disfarce para entrar no estabelecimento.

“Os bandidos balearam o segurança para levar a arma que ele usava no trabalho. Nas imagens conseguimos identificar uma mulher passando um objeto de sua bolsa, que pode ter sido um revólver, entregando para um dos comparsas. Em seguida, percebe-se a movimentação de correria dos clientes e ouvimos um disparo. A criança foi usada como disfarce, para não deixar suspeitas”, relatou o cabo Roberval Filho, do 6º Batalhão da Polícia Militar.

Ainda segundo o polícial, a tese mais forte é a de que o bando teria executado o segurança para levar sua arma. “Acreditamos que os bandidos aproveitaram um momento de distração da vítima e efeturaram o disparo por trás, sem dar chance de defesa. A arma utilizada pelo segurança foi levada pelo bando”, contou Roberval Filho.

Francisco Batistas chegou a ser socorrido, levado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas não resistiu aos ferimentos. As imagens do circuito de segurança do supermercado serão levadas ao 4º Distrito Policial, responsável pelas investigações. A Polícia Militar não identificou os assaltantes.

Insegurança
A morte do segurança, segundo os moradores, evidencia a violência na região. Segundo Elaine Arruda, que reside próximo ao supermercado, grupos são vistos no bairro fazendo ameaças.

“Vivemos em uma insegurança. Presenciamos vários grupos portando armas de fogo e sem medo da polícia, o que nos deixa com medo”, relatou Elaine Arruda.

 

Fonte: G1

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