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Bolsonaro defende ditadura de Pinochet ao falar sobre protestos no Chile

“O problema do Chile nasceu em 1990, que ninguém dá valor para isso. Naquela época, as Farc fizeram parte, Fidel Castro, isso tudo. E qual o espírito dessa questão? Primeiro é bater contrário às politicas americanas, imperialistas, segundo eles. E depois são os países que se auto ajudam para chegar ao poder”. Assim Bolsonaro “explicou” a crise chilena após tomar café da manhã nesta terça-feira, 22, em Tóquio. O general Augusto Pinochet tomou o poder após um golpe militar contra o presidente Salvador Allende em 1973 e governou o Chile até março de 1990 -numa das ditaduras mais sanguinárias do continente.

A violenta repressãodo governo de Sebastián Piñera, aliado de Bolsonaro no continente, já deixou mais de 10 mortos e a juventude chilena está sendo alvo de um verdadeiro massacre pelas tropas policiais. O país rapidamente escorrega de volta à ditadura.

Os protestos no Chile são resultado da aplicação das receitas econômicas e sociais ultraliberais -em especial com a liquidação da Previdência Social do país. As medidas implementadas no Chile são idênticas às adotadas no Brasil pelo governo Bolsonaro. O ministro da Economia, Paulo Guedes, trabalho no fim do governo Pinochet no Chile e é, como Bolsonaro, um ardoroso defensor da ditadura.

Também em Tóquio,em entrevista à imprensa, o chanceler Ernesto Araújo, o ministro terraplanista de Bolsonaro, afirmou que o governo acompanha a quase insurreição chilena com “bastante atenção” e garantiu que tudo está “sob controle”, por conta das conversas que mantém com o chanceler do Chile, Teodoro Ribera, também de extrema direita.

 

 

 

 

 

 

 

Fonte:Brasil 247

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