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Candidato de oposição na Argentina escolhe senadora como parceira de chapa

Prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, e a senadora Gabriela Michetti durante inauguração de parte de uma rodovia em Buenos Aires, na Argentina, nesta sexta-feira. 19/06/2015 REUTERS/Stringer
Prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, e a senadora Gabriela Michetti durante inauguração de parte de uma rodovia em Buenos Aires, na Argentina, nesta sexta-feira. 19/06/2015 REUTERS/Stringer

Prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, e a senadora Gabriela Michetti durante inauguração de parte de uma rodovia em Buenos Aires, na Argentina, nesta sexta-feira. 19/06/2015 REUTERS/Stringer

BUENOS AIRES (Reuters) – O candidato à Presidência da Argentina Mauricio Macri escolheu nesta sexta-feira uma senadora alinhada com o setor empresarial e com apelo à classe média como sua parceira de chapa, reforçando sua candidatura de centro-direita em relação ao partido governista.

A senadora Gabriela Michetti se juntará a Macri em sua campanha contra o favorito Daniel Scioli, governador da província de Buenos Aires. Scioli é aliado da atual presidente Cristina Kirchner, cujos pesados controles sobre o comércio e o câmbio desaceleraram significativamente a terceira maior economia da América Latina.

Ao escolher Gabriela, Macri confirmou sua imagem como candidato mais provável a romper com as políticas de Cristina, as quais afugentaram investimentos nos vastos, mas pouco desenvolvidos, campos de óleo de xisto na Argentina. Scioli já escolheu um dos mais próximos conselheiros de Cristina como seu candidato à vice-presidência.

A senadora iniciou sua carreira na política em 2003, anos após um acidente de carro que a deixou em uma cadeira de rodas. Carismática, Gabriela, de 50 anos, é popular entre eleitores de classe média e pode atrair apoio além da classe profissional urbana simpática a Macri.

Ela tem sido fiel à coalizão Proposta Republicana (PRO), a mesma de Macri, durante seus 12 anos na política.

“Gabriela fielmente representa todos os valores pelos quais lutamos”, disse Macri.

Cristina está constitucionalmente impedida de concorrer a um terceiro mandato consecutivo em outubro. Ela deve tentar permanecer influente depois de deixar a Presidência em dezembro e pode até mesmo disputar o cargo novamente após quatro anos.

(Reportagem adicional de Nicolas Misculin e Maximiliano Rizzi)

 

 

 

Fonte: Reuters

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