O professor José Francisco Pereira dos Santos junto com sua esposa Miriam prestaram queixa no inicio da tarde desta sexta-feira, na Delegacia Regional de Oeiras, contra o prefeito de São João da Varjota, Nonato Barbosa. A acusação é de agressão física.
Segundo José Francisco essa semana sua esposa, que é agente de saúde, se dirigiu a prefeitura de São João para conseguir um documento para a mesma realizar um empréstimo consignado na Caixa Econômica Federal. O professor explica que o prefeito estava viajando, porém um funcionário de seu gabinete teria afirmado que poderia fazer o documento. Mas nessa sexta-feira, de acordo com José Francisco, ao chegar de viagem o prefeito teria se negado a dar o documento. Com isso a agente de saúde teria questionado o porquê da decisão se outros funcionários já haviam conseguido tal documento. O professor informou que nessa hora o prefeito falou de forma arrogante, afirmando que daria mais de 10 motivos.
Ainda com informações de José Francisco Nonato teria de forma bruta exigido que saíssem de sua sala. “ Disse para ele que sairíamos mas por que queríamos, e não por que ele ordenou de forma autoritária.” Disse o professor. Após José Francisco ter dito isso, o prefeito teria se levantado e saído da sala indagando: “Vocês não vão sair não é”; e se retirou da sala rapidamente.
O professor destaca que quando Nonato voltou trouxe dois policias.” Questionei o por que dos policiais se ali não tinha nenhum bandido”, afirma José Francisco. Com isso Nonato teria se ofendido, perguntando quem era bandido, e empurrou o Professor José Francisco contra a parede. Nisso os policias seguraram o prefeito. “ Tenho certeza que se não tivessem segurado ele, teria havido mais agressões”, afirma José Francisco
O professor se dirigiu a Oeiras junto com sua esposa, onde registraram o boletim de ocorrência. Nesse momento os dois prestam depoimento.
Nossa equipe de reportagem tentou entrar contato, por telefone, com a Prefeitura de São João da Varjota e com o Prefeito Nonato, através do seu telefone pessoal, mas não conseguimos.
