Além de instituições públicas, o concurso de vacinas mobilizou redes privadas. A Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC) deixou claro que adquiriu 5 milhões de doses da vacina Covaxin produzida pelo Laboratório de Biotecnologia de Bharat, na Índia, que foi aprovada ontem para uso emergencial em países asiáticos. De acordo com reportagem do Jornal o Globo
ABCVAC, entidade com 200 associados e 70% do setor brasileiro, enviará uma delegação à Índia nesta segunda-feira (4) para saber mais sobre a vacina. Como o laboratório indiano não negociou com o governo brasileiro, suas importações para vendas de clínicas privadas não invadirão a rede pública.
Geraldo Barbosa, presidente da entidade, disse em nota: “A novidade inicial é que com a entrada desse novo participante, não haverá mais doses disponíveis em clínicas particulares no Brasil (…) e temos a oportunidade de realizar negociação”. Em entrevista à GloboNews, ele acrescentou.
Como todo o mercado atendeu corretamente às exigências do governo, e porque considero isso uma das principais prioridades, tentamos outro método. Essa indústria indiana se permite fornecer alguns produtos para o mercado privado brasileiro. Portanto, esta é uma transação adicional que não irá interferir no valor solicitado pelo governo.
A Bharat Biotech afirmou em nota que iniciou a “submissão sequencial” dos resultados na Anvisa, seguindo o mesmo processo utilizado pelas outras quatro vacinas (Oxford / AstraZeneca, Coronavac, Pfizer / BioNTech e Janssen). O Sputnik V russo pediu para começar os testes no Brasil.