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Com menos pontos de bloqueio, buscas a Lázaro chegam ao 15º dia

A força-tarefa das polícias de Goiás e do Distrito Federal entrou, nesta quarta-feira, 23, no 15º dia de buscas a Lázaro Barbosa, 32 anos, na região de Girassol, distrito de Cocalzinho, no Entorno. O fugitivo é acusado de cometer série de crimes – entre os quais, uma chacina que vitimou quatro pessoas da mesma família, no Incra 9, em Ceilândia, em 9 de junho deste ano.

Nesta manhã, a base de operações montada na Escola Municipal Alto da Boa Vista amanheceu com pouca presença de forças de segurança.

Antes, a operação contava com mais pontos de bloqueio ao longo de todo o percurso entre o Distrito Federal e Cocalzinho de Goiás, nesta quarta-feira, a reportagem identificou apenas uma fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF) entre Águas Lindas e Girassol.

Informações preliminares apontam possível aparição de Lázaro na noite dessa terça-feira, 22, em uma chácara. Moradores de Girassol acionaram a polícia para ocorrência de troca de tiros entre um caseiro e um criminoso. Um homem teria tentado arrombar a porta do local. Até o momento, no entanto, não há a confirmação de que o suspeito seja o psicopata foragido.

O caseiro não se feriu e não soube dizer se o bandido foi atingido. Ele contou que não teve contato visual direto com o suspeito e teria visto apenas “um vulto”.

No último 10, uma propriedade rural na mesma região foi invadida pelo autor da chacina no DF. Na ocasião, Lázaro roubou peças de queijo, latas de alimentos em conserva, pacotes de biscoito, bandejas de frios e latas de doce de leite.

Ainda obrigou a dona da casa, Silvia Campos, 40, a cozinhar. “Ele estava com fome e mandou que fizesse algo para comer. A todo momento, falava para eu não tentar nenhuma gracinha nem fugir, como a outra mulher fez”, disse a proprietária. A vítima percebeu que Lázaro pegou uma mochila, um facão, e começou a separar mantimentos.

Rendição

Nessa terça, pessoas ligadas a Lázaro Barbosa entraram em contato com um advogado criminalista do Distrito Federal para tentar intermediar a rendição do foragido à Polícia Civil do DF (PCDF).

Em entrevista exclusiva ao Metrópoles, o criminalista assegurou que foi abordado por um grupo religioso que estaria auxiliando Lázaro. “Me especularam se eu tinha condições de garantir a integridade física dele”, disse o profissional, que pediu para não ser identificado. O advogado não ficou com o caso.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás informou que não chegou informação no sentido da rendição de Lázaro. “Caso o fugitivo, realmente, esteja sendo representado por algum advogado e haja esse interesse, é solicitado que a força-tarefa seja procurada”, destaca.

Um lençol sujo encontrado nessa terça-feira na região de Girassol (GO), Entorno do DF, pode ser uma nova pista que leve a Lázaro. A perícia vai avaliar se há vestígios de sangue na peça ou apenas sujeira de terra.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Metrópoles

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