A equipe do CTA /SAE de Oeiras está realizando a campanha “O Carnaval deu uma pausa, as IST’s não!”. Os profissionais estão disponibilizando exames gratuitos de Hepatite B, C, HIV e Sífilis, o resultado sai em 15 minutos.
“São testes rápidos, então é uma furada no dedo e a gente já faz os quatro testes”, explica a psicóloga do CTA, Maria Mora. Hoje (23) a equipe está realizando a intervenção na Praça do Mercado Velho e permanecerão até 12:00h.
Maria acrescenta que o público alvo da campanha são pessoas que tenham a vida sexual ativa porque o teste diagnostica infecções sexualmente transmissíveis. “São essas pessoas que a gente tem como público alvo da campanha, principalmente a população jovem porque é a que notadamente está tendo um aumento no número de casos nos últimos dois anos”.
E se o teste der positivo?
“Se o teste reagente for para Sífilis, Hepatite B e C a gente tem que fazer um segundo exame porque se a pessoa já teve uma sífilis alguma vez, seus testes rápidos provavelmente vão dar reagente novamente”.
Neste caso, o paciente é encaminhado ao CTA para realizar um segundo exame chamado VTRL para saber se o caso se trata de uma cicatriz sorológica de uma infecção que já foi tratada ou se de fato há uma infecção ativa.
Se der positivo para o HIV, também é realizado um segundo teste rápido, em seguida a pessoa é encaminhada para uma consulta com o infectologista e para uma consulta com a psicóloga de aconselhamento individual e o tratamento antirretroviral (TAV) é iniciado.
Maria diz que a campanha tem tido boa adesão dos oeirenses, mas faz a ressalva de que é necessário que a prevenção e cuidados não se atenham apenas a uma intervenção passageira.
A psicóloga ainda informa que o Brasil teve uma diminuição nos últimos dois no número de casos de HIV, porém, o público de 20 a 34 anos é o que mais cresce em termos de diagnóstico. “A população jovem é a que menos tem se prevenido nas suas relações sexuais e também é uma população que só busca o serviço de saúde quando de fato já está sentindo alguma coisa. A gente quer que esses jovens procurem o serviço de saúde para a prevenção e principalmente que usem o preservativo nas relações sexuais”.
Por Sheron Weide