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Defesa do padre Possidônio se manifesta sobre denúncia de assédio contra menor

Eduardo Rodrigues e Flayman Fontes

Os advogados Flayman Fontes e Eduardo Rodrigues, do Escritório Fontes & Coriolano realizaram entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, 10, para falar em defesa do Padre Possidônio Ferreira Barbosa Júnior, afastado das suas funções após a Diocese de Oeiras receber denúncias de um suposto envolvimento com uma adolescente de 14 anos.

Durante a entrevista, os advogados de defesa relataram que não há crime e que não podem externar o relatório por motivos de proteção da menor, e não fazer exposições da envolvida no caso. Segundo os advogados, não há crime que se filia a nenhum artigo do Código Penal Brasileiro.

O advogado Flayman Fontes relatou que, o fato é uma questão eclesiástica que deverá ser observada e que de acordo com o Código Penal Brasileiro, neste caso, não houve crime.

O advogado relatou ainda que, na questão eclesiástica, não houve inércia da igreja, que afastou o padre impondo medidas cautelares, de acordo com o que determina o Código de Direito Canônico.

Em sua fala, o advogado Eduardo Rodrigues, disse que “a população vai ficar surpreso com o resultado final. Todo corpo jurídico do nosso escritório analisou o processo e temos a convicção de que ele tem grandes chances de ser inocentado”.

Para Fleyman Fontes o processo não prosperará. “Do ponto de vista do Código Penal Brasileiro, o padre Possidônio é inocente. Tenho plena convicção que ele é inocente. Pelo relatório apresentado, não há nada que o condene.”

A defesa do padre, disse que irá provocar a Justiça e os Conselhos de proteção da criança sobre o vazamento dos laudos. Também serão apuradas as situações de exposição, até mesmo utilização da imagem do padre.

“Não estamos duvidando da capacidade dos profissionais que fizeram o relatório. Os conheço e são pessoas da mais alta competência. Mas iremos provocar a justiça para saber como vazou esse relatório”, finalizou o advogado.

O caso está sendo investigado sob o comando do delegado Luciano Santana. Após a conclusão das investigações policiais será oferecida a denúncia ao Ministério Público, que será analisada e decidirá se dará continuidade ao processo.

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