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Delegada do Núcleo de Feminicídio fala sobre inquérito de caso registrado em Oeiras

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Delegada do Núcleo Policial Investigativo de Feminicídio do Piauí, Anamelka Albuquerque Cadena (Foto: Rogério Silva)

Delegada do Núcleo Policial Investigativo de Feminicídio do Piauí, Anamelka Albuquerque Cadena fala sobre inquérito concluído do caso registrado recentemente em Oeiras.

A cidade de Oeiras já possui alguns históricos de crimes e atentados contra a mulher, o mais recente foi registrado no último dia 04 de junho, trata-se do caso, onde a cabeleireira Luciana Pereira de Sousa, 33 anos, foi agredida de forma violenta pelo seu companheiro, Luciana foi agredida na cabeça e ainda sofreu três perfurações de faca no seu corpo, um crime que quase custou a sua vida. A forma como a justiça aborda crimes como esses e banaliza a ação humana, onde uma pessoa acomete a outra de forma tão cruel e violenta fez com que varias questões fossem revisadas.

Uma delas é a maneira como se investiga esses crimes, que contra a mulher é denominado de Feminicídio, para isso, a Delegada responsável pelas investigações Anamelka, relata sobre o inquérito e principalmente sobre o andamento desse caso em Oeiras.

“Já concluímos o inquérito policial, estamos fechando o relato para encaminhar à polícia, com a prisão tínhamos apenas dez dias para fazer a conclusão, conseguimos juntar todos os elementos indiciários necessários, e encaminhando à justiça o inquérito policial”.

Estado da vitima: “Não tem muito o que falar, cabe a mim a questão do depoimento apenas para encaminhar para a justiça, e as impressões são colocadas no relato para encaminhar para a justiça também. Na verdade quem pode falar é quem faz um acompanhamento psicológico, com relação a ela.”

Penas aplicadas: “Os indícios levantados, concluímos a tentativa de feminicidio , a gravidade da lesão foi provocada pelo instrumento utilizado, o próprio laudo identificou o perigo de vida, então todos os elementos que foram julgados ao inquérito policial precisaram concluir por esta tentativa, nesse termo ele vai responder pelo preceito secundário do feminicidio concluído pela tentativa, será julgado e condenado por esta prática”. Concluiu Anamelka.

ENTENDA O CASO.

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