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Domingos Montagner e Gabriel Leone se comovem com primeira cena entre pai e filho em ‘Velho Chico’

santopai-miguelfilhoQuando Domingos Montagner recebeu as cenas em que Santo e Miguel (Gabriel Leone) ficam cara a cara, pela primeira vez, como pai e filho, em “Velho Chico” — no ar nos próximos capítulos — ele sabia que iria se arrepiar.

— A gente cuida para ser contaminado pela essência do personagem. Então, foi bem emocionante fazer a cena. Todos estavam envolvidos com a situação — conta o ator.

Gabriel também aguardava com empolgação por esse momento, que vinha se delineando desde o primeiro encontro entre os dois.

— Miguel tem uma forte atração pela família de Santo desde o início. Parece que eles se atraem por uma ancestralidade familiar. É uma cena que vai mudar o rumo da novela — valoriza o rapaz.

Santo e Miguel, claro, ficam chocados com a revelação de Tereza (Camila Pitanga), e rompem, num primeiro momento, com ela. É aí que o agrônomo vai atrás do pai. O presidente da cooperativa se surpreende com a chegada do primogênito e, durante o jantar, aproveita para apresentá-lo à família como seu filho (veja diálogo detalhado no quadro abaixo).

A parceria que eles vão estabelecer na ficção encontra inspiração na vida real dos atores. Gabriel, por exemplo, fala do carinho que tem por seu pai, o analista Luis Frota.

— Ele é meu melhor amigo desde moleque. É cúmplice, confidente. É mais do que dividir um papo sobre namorada. É confiança! Sem ele eu não teria chegado aonde cheguei. Eu me enxergo muito nele — orgulha-se.

Pai de três filhos, Domingos não se vê diferente de Santo no que se refere a paternidade.

— Eu me identifico com o jeito amoroso dele com suas meninas, a preocupação com a família… Sei o que é se dedicar a um filho — afirma o ator, que já está com discurso de pai coruja ao falar de Gabriel: — Ele é ótimo, grande ator, dedicado. Temos a mesma ideia do que é nosso ofício. Já estou falando como pai, né? Mas é o meu garoto, tenho orgulho!

A cena

Santo – Descobri que Deus, no dia que levô Belmiro dos Anjo (Chico Diaz) de nossas vida, dexô esse minino aqui… Não pra ocupá o lugar que era de painho, mas pra se sentá no lugar de onde nunca deviam tê tirado ele! (…) Que Deus, quando levô nosso pai, trôxe um filho também: o meu filho, Miguel! E hoje, depois de todos esses anos, esse filho, que já conheci homem, mas que aos meus olhos talvez seja pra sempre o menino que num tive a chance de conhecê, tá aqui com a gente! E que, a partir de hoje, essa mesa, assim como minha vida, fica menos vazia!

Miguel – Digo que minha vida ganha um novo sentido com essas palavras. Vejo em cada um de vocês uma parte de mim que eu desconhecia, mas só eu sei o quanto me fez falta durante todos esses anos.

Santo tenta secar com sua aspereza uma lágrima que teima querer correr na frente de todos.

Santo- Que foi?

Miguel – Nada… Só queria agradecer por tudo que você tem feito por mim!

Santo – Eu não fiz nada por você, Miguel…

Miguel – E, ainda assim, parece que fez mais do que fizeram a vida inteira por mim!

Santo pousa a mão no ombro de Miguel.

Santo – Belmiro dos Anjos… Foi aqui que me despedí dele. Do maior homem que conheci!

Miguel – Eu queria ter conhecido ele.

Santo – Ele te conhece. D’um jeito ou de ôtro… Painho num ia recusá a benção pr’um neto!

A mão no ombro se torna um forte abraço, o primeiro abraço que pai e filho se dão.

Santo – Se eu esperei esses ano tudo, ele ia esperá também!

Fonte: Extra

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