O principal trunfo para o São Paulo avançar na negociação com Marinho é o técnico Dorival Júnior. O treinador se empolgou com a ideia de contar com o atacante, afastado pelo Flamengo na última segunda-feira, e deu o aval para a diretoria iniciar as conversas.
Os dois trabalharam juntos no Flamengo no ano passado, e Marinho recuperou seu espaço sob o comando do técnico. Juntos, foram campeões da Copa do Brasil e da Libertadores, com direito a um gol do atacante na semifinal do torneio sul-americano, por exemplo.
No entanto, a negociação não deve ser simples. Isso porque o São Paulo não pretende pagar um alto salário como o que Marinho recebe no Flamengo. Os vencimentos do jogador giram em torno de R$ 750 mil a R$ 800 mil.
Para assinar com o Tricolor, o jogador teria que aceitar uma redução desses valores ou contar com um acordo entre as diretorias dos clubes para que haja uma divisão do salário. Essa questão não é descartada, já que se ele permanecer no Flamengo seguirá recebendo o valor integral.
Há a possibilidade de Marinho também pedir uma rescisão e ficar livre no mercado, o que facilitaria para o São Paulo conseguir discutir a redução salarial, podendo incluir os valores em uma luva pela contratação.
A diretoria são-paulina não comenta sobre as conversas neste momento, mas se sabe que a prioridade na janela de transferências é um atacante veloz, que atue pelas beiradas do campo. Marinho se encaixa nesse perfil.
No atual elenco tricolor, o jogador com características que mais se assemelham às buscadas pela diretoria é Marcos Paulo, um meia-atacante, mas o clube entende que precisa de alguém que tenha ainda mais facilidade em jogadas individuais.
Caso seja contratado, Marinho só poderá ser inscrito pelo São Paulo a partir de julho, quando abre a janela de transferências.
Em 16 jogos em 2023, o atacante não marcou nenhum gol e deu três assistências.
Fonte: Globo Esporte