Mais uma chapa foi confirmada para concorrer às eleições governistas no Piauí. O PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) deverá lançar o nome de Daniel Solon para concorrer ao cargo.
“O partido está lançando um pré-candidato e meu nome estaria sendo indicado”, colocou Daniel, que foi candidato a prefeito e não foi eleito em Teresina pelo mesmo partido, quando obteve 5.103 votos. Agora, o PSTU tenta uma aliança com o PSOL e PCB, para fortalecer a possibilidade de campanha. “Nós temos que articular agora o nosso raio de alianças entre o PSTU, PSOL e PCB. Deveremos ter uma conversa com os partidos para vermos a possibilidade dessa união”, colocou o possível pré-candidato.
Além disso, Daniel colocou ainda que não foi acertado se o nome é que disputará neste pleito. “Ainda temos que discutir se será nosso nome ou outro nome. Temos que ver isso ainda. O mais importante é pensar na questão estadual, que é prioritária”, completou.
O partido deverá lançar-se na disputa sem financiamentos privados, de acordo com Solon. “Não apoiamos eleições com financiamento privado. Não permitimos que os nossos candidatos tenham esse tipo de financiamento. As corrupções no governo começam por campanhas assim. Uma empresa não financia de graça uma campanha”, coloca.
Sobre as propostas da chapa, Daniel afirma que trabalhará com propósitos mínimos. “Nós trabalharemos um programa mínimo; baseado no emprego, transporte e outros pontos. Questionaremos também as privatizações e o pagamento da dívida pública. Defendemos que o dinheiro público seja investido nas áreas sociais”, pontuou.
Sobre as duas chapas já existentes, Solon afirma que não há diferença ideológica na disputa. “Temos aí dois blocões, mas com o mesmo projeto. A disputa não é ideológica, é só pelo cargo. Não há diferença programática também”, finalizou.
O PSTU deverá, de acordo com Daniel Solon, buscar compreender e atender as reivindicações de junho do ano passado, quando o Brasil passou por uma série de protestos em diversas cidades.
Fonte: Francicleiton Cardoso
