A Polícia Civil alerta a população de Oeiras sobre golpes que estão sendo aplicados na compra e venda de carros na cidade. Segundo o delegado regional Paulo César de Morais, nos últimos dias, foram feitas três queixas de estelionato envolvendo a comercialização de automóveis.
Ele explica que os casos registrados são muito parecidos. Bandidos abordam pessoas que anunciam a venda de carros, negociam a compra e realizam pagamentos com cheques sem fundos, de terceiros (roubados ou clonados), ou ainda através de depósitos não validados pelo sistema bancário. “Os bandidos se passam por bons compradores”, comenta o delegado.
O último caso, ocorrido na sexta-feira (18), só foi registrado nesta terça-feira (22). O golpe envolve a venda de um Fiat Uno. “Eles [bandidos] negociaram o carro com a vítima por R$ 17,5 mil e fizeram o pagamento do valor em cheque. Só depois a vítima veio perceber que era golpe e denunciou à polícia”, explica o delegado, acrescentando que já foi informada a restrição do veículo ao sistema de roubos e furtos da Polícia.
Em outro caso, registrado também no último final de semana, a vítima é um empresário que vendeu um automóvel Astra por cerca de R$ 20 mil e aceitou receber o pagamento através de cheques pré-datados em nome de terceiros. “Informamos ao sistema de furtos e depois tivemos a informação que o carro havia sido abandonado no Maranhão. Normalmente os veículos são recuperados, porque como informamos o roubo, eles (bandidos) passam para outras pessoas ou abandonam os carros para se livrar da Polícia”, detalha o delegado.
Os estelionatários, que segundo a Polícia são do estado do Maranhão, também fizeram uma vítima no município de São Miguel do Fidalgo, que já teve o carro – uma caminhonete D-20 – recuperado. O automóvel Astra do empresário foi recuperado pela Polícia maranhense.
O delegado regional chama a atenção para os riscos nas transações envolvendo venda de carros na cidade. “Quem estiver vendendo veículo precisa tomar cuidado com a forma de pagamento. Não aceitem cheques de terceiros nem extratos de terminal de banco como prova de pagamento”, alerta o delegado.
Por Jadson Osório