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Febre do Nilo: PI tem 1º caso provável do Brasil

Exames realizados em aves no município de Aroeira do Itaim, a 315 km de Teresina, deram positivo para o vírus da Febre do Nilo Ocidental. Pelo menos três delas estavam “infectadas”. O resultado faz com que o paciente da localidade, diagnosticado como caso suspeito, suba para a categoria de caso provável.

Falta agora o exame realizado no próprio paciente. O resultado deve sair nas próximas duas semanas. Em 18 pessoas que moravam na mesma região do homem, o resultado foi negativo para o vírus.

Segundo o epidemiologista da Fundação Municipal de Saúde, Marcelo Adriano Vieira, o vírus pode ter chegado até as aves de Aroeira do Itaim através da picada de mosquitos que, antes, picaram aves migratórias. Ele explica que existem rotas conhecidas de aves da América do Norte que passam pelos vizinhos Estados do Maranhão e Rio Grande do Norte. “É possível que tenha havido algum desvio de algumas aves ou transmissão por mosquitos em sucessão: ave-mosquito-ave-mosquito-ave… até chegar ao Piauí”, disse o especialista.

O caso humano, se confirmado, será o primeiro do país. Resultados semelhantes em cavalos e galinhas foram detectados no Pantanal por estudos da FIOCRUZ em 2011, portanto, já é esperado que a doença se infiltre no Brasil.

O piauiense com a provável doença deu entrada no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella em agosto, com quadro de meningoencefalite febril acompanhada por paralisia flácida. Atualmente, ele encontra-se em recuperação lenta e gradual de suas capacidades motoras. Não apresenta febre ou qualquer outro sintoma além da fraqueza muscular.

A Febre do Nilo Ocidental é transmitida através de um mosquito pertencente a determinadas espécies. Se o inseto picar um animal com o vírus e posteriormente uma pessoa, ela será infectada.  A doença não é transmitida pelo consumo de aves cozidas ou pelo contato direto com elas. Também não há transmissão de pessoa a pessoa.

Agora, diante do resultado positivo nas aves em Aroeira do Itaim, o Ministério da Saúde programa montar uma estratégia de vigilância local e regional em humanos e animais para detecção de novos casos e tentativa de isolamento viral

Fonte: Portal O DIA

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