Teve início nesta sexta-feira, 13, a terceira edição da Flor – Feira Literária de Oeiras. O evento, realizado na Praça das Vitórias, centro histórico da cidade, celebra este ano a obra do escritor e quadrinista, Maurício de Sousa – criador da Turma da Mônica.
Mais de cinco mil livros estão expostos na Feira Literária, que deve atrair, em dois dias, cerca de 20 mil pessoas, estima a professora Tiana Tapety, secretária municipal de Educação. “A maioria é de crianças e adolescentes. Só da escola municipal são quase sete mil alunos. Fora a escolas públicas estaduais que também estão participando, visitando e celebrando conosco e participando, através de apresentações, peças teatrais, lançamentos de livros. Também estamos recebendo pessoas de outros municípios”, detalha Tiana Tapety.
O evento congrega um conjunto de atividades de incentivo à leitura, trabalhadas ao longo de todo o ano em escolas da rede municipal. “Temos aqui várias atividades, a principal de todas é a leitura, processo que a gente precisa implantar dentro das escolas, usando tudo que a gente pode, e a praça é uma das metodologias que a gente usa para incentivar a leitura no nosso município”, argumenta a secretária.
A Praça do Livro – espaço que recebe a Flor – é formada por quatro salas e dois corredores, onde florescem leituras, brincadeiras, informação e conhecimento. “São quatro salas distribuídas aqui na praça e dois corredores: sala de Desafios Brincantes, onde são propostas brincadeiras e as crianças brincam usando o raciocínio lógico e o desenvolvimento cognitivo. O Clube do Aprendiz, voltado mais para o adolescente, com rodas de conversa abordando temas que são pertinentes ao público como namoro e sexualidade, redes sociais, meio ambiente. É um momento de formação e informação. Temos ainda a tenda Histórias e Historietas, onde acontece a contação de histórias, e as oficinas de brinquedos ecológicos e pintura”, especifica Tiana Tapety.
Os corredores estão reservados para o Café Literário – espaço para leitura e degustações culinárias – e exposições dos trabalhos desempenhados ao longo do ano letivo pelos alunos da rede municipal. “A gente expõe os trabalhos que foram feitos e construídos ao longo do ano, e todos os nossos microprojetos feitos a partir da realidade da Flor e daquilo que ela propõe: que é exatamente o processo de formação. Estamos com a Flor coroando todo nosso trabalho de um ano, celebrando todo o nosso processo de educação, aquilo que é feito e proposto em parceria com todos os professores. A Flor resultado é daquilo que é feito na sala de aula”, reforça.
Além disso, a Flor conta com 12 pontos de leitura – estações com livros e móbiles com letras. “Nesse espaço a criança tem a oportunidade de ler, de manusear e folhear o livro. Onde o professor tem a oportunidade de ler para as crianças. É importante esse momento”, acrescenta a professora.
Numa destas estações, estava a Francineide Sampaio, 9 anos, aluna da escola municipal da Tranqueira, na zona rural de Oeiras. “Gostei muito da Flor. Tem muitas historinhas, vi muita gente, muitos colegas e conheci pessoas diferentes”, depõe a estudante.
A colega dela, Maura de Oliveira, 10 anos, concorda: “Achei muito bom. Ouvi muitas histórias que falavam da Mônica”, comenta a estudante sobre o evento que homenageia o talento do pai da Mônica, da Magali, do Cascão, do Cebolinha, Chico Bento e de toda a turma das histórias que povoam o imaginário de gerações.
Por Jadson Osório
