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Fiscalização a postos de combustíveis ficará comprometida, adverte Imepi

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Após a redução no orçamento do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) por parte do Governo Federal, diretores do instituto de todo o país alertam para o comprometimento da fiscalização sobre diversos produtos disponíveis no mercado.

Em entrevista à TV Cidade Verde em Brasília, o Maicon Danilo, diretor do Instituto de Metrologia do Estado do Piauí (Imepi) criticou a redução dos recursos.  Ele explica que a fiscalização deste ano não está comprometida mas o problema é previsto para próximo ano, quando a redução for implementada.

“Nosso orçamento teve um corte profundo. O orçamento do Inmetro a nível nacional era de R$ 606 milhões e foi reduzido para R$ 374 milhões, o que prejudica a fiscalização e afeta todos os estados. No caso do Piauí, nós vamos deixar de fiscalizar postos de combustíveis, redes de supermercado, enfim, todos os produtos que são consumidos pelos piauienses. Uma medida que ao nosso ver é equivocado do governo federal”, pontuou Maicon.

Praticamente todos os produtos consumidos diariamente pelo cidadão, como ao abastecer um carro em um posto de gasolina, ou ao comprar comida em um supermercado, são sujeitos a fiscalização do Imetro.

O instituto de metrologia funciona enquanto autarquia superavitária, onde o consumidor contribui com taxa para a fiscalização. Segundo Rubico Camarco, diretor do Inmetro no Paraná, a falta dos serviços de fiscalização para a comunidade traz uma situação muito difícil para cidadão de confiar nos pesos e nas medidas praticados no Brasil.

“O Inmetro, através dos institutos estaduais é quem faz a verificação da qualidade de alguns produtos, dos pesos e das medidas do consumos, isso para estabelecer uma confiança do consumidor e da indústria nacional”, destaca o paranaense.

O senador Marcelo Castro (MDB), presidente da comissão mista de orçamento, está recebendo os diretores do Imetro de todo o país. Eles buscam negociar com o governo para que não haja redução orçamentária.

“A ausência de fiscalização é ruim para toda a cadeia, para o consumidor e também para os empresários ou proprietários de indústrias que trabalham dentro das normas e regularidades do Imetro”, assinala Maicon Danilo.

 

 

 

 

Fonte: Cidade Verde

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