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Golpistas enviam SMS para furtar dados de vítimas pelo telefone

Não é de hoje que criminosos têm usado o celular para tentar furtar dados pessoais. A conhecida prática tem sido ainda mais recorrente na pandemia e as estratégias de abordagem são as mais variadas possíveis.

Em Teresina, muitos usuários vêm recebendo SMS informando que realizaram uma compra em uma loja de departamento, por exemplo. A mensagem de texto é finalizada com um link para cancelamento o que, na verdade, é uma espécie de ‘isca’ para que pessoa clique e caia no golpe.

“Acordei com uma mensagem de texto dizendo que fiz uma compra de R$ 1.398 na Casas Bahia. De início, o susto foi grande porque mandaram a mensagem como se fosse o Banco do Brasil, que é uma agência que tenho cartão. Mas não cliquei. Entrei no aplicativo do meu banco e vi que não tinha nada. Então, tive a certeza que era um golpe. No dia seguinte, chegou outra mensagem de texto da Caixa informando de uma compra de R$ 129. Só que nem conta nesse banco eu tenho”, disse uma internauta ao Cidadeverde.com. 

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O delegado Matheus Zanatta, da Gerência de Polícia Especializada (GPE), explica que o golpe é conhecido como phishing e consiste em induzir o usuário a clicar em páginas falsas criadas por criminosos, que podem ser sites de instituições bancárias, e-mails, redes sociais ou órgãos governamentais. Dentro do ambiente falso, a pessoa é induzida a acreditar que está, de fato, em um site legítimo, pois a semelhança é imensa, mas os campos para inserção de dados ali existentes possuem o único intuito de furtar as informações que serão inseridas pela vítima.

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Foto: Roberta Aline/ Cidadeverde.com

“A orientação é não clicar no link. Sempre desconfiar de mensagens que pedem seus dados. Toda e qualquer transação com o banco, deve ser feito pelos canais oficiais”, alerta Matheus Zanatta.

Além de mensagens de texto, o golpe pode ser aplicado também por emails que solicitam recadastramento da senha bancária. A pessoa, sem muita experiência em identificar que se trata de um golpe, clica no link e é redirecionada a uma página idêntica a do banco, e lá insere as informações acreditando estar em um ambiente seguro, fazendo com que os criminosos recebem seus dados, obtendo, assim, a vantagem ilícita.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Cidade Verde

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