Na manhã desta terça-feira, 30, um detento que cumpre pena na penitenciária José de Deus Barros, em Picos, identificado como Wagner da Costa Oliveira foi encontrado morto. Wagner da Costa, vulgo “Guiné” é natural de Jaicós e sofria de problemas psicológicos com histórico de tentativas de suicídio.
De acordo com informações, o detento foi encontrado sem vida por volta de 5h. Wagner da Costa Oliveira estava há dois dias numa cela para tratamento de saúde e havia expectativa que seria transferido.
Diante do óbito, a Perícia Criminal foi acionada para atender a ocorrência. O médico perito, Vinicius Gavioli, informou que a vítima não havia sinais de violência externa.
“Não haviam sinais de violência externa no corpo e vai ser encaminhado para o médico legista dizer a causa morte. Há relatos de que a vítima tinha problemas psicológicos e tinha um histórico de tentativas de suicídio. No momento que cheguei o preso estava sozinho, numa cela destinada para tratamentos de saúde de presos”, informou o perito.
O corpo será encaminhado para o Instituto Médico Legal para adoção dos procedimentos cabíveis. A família deverá ser comunicada sobre o fato.
Conforme Nota divulgada pela Diretoria de Unidade de Administração Penitenciária (Duap), o interno foi encontrado morto no interior da cela com quem dividia com mais dois detentos. Ainda segundo a Nota, o corpo não apresentava sinais de qualquer tipo de violência física.
O local do ocorrido foi isolado e a Polícia Civil, através da equipe do Instituto Médico Legal (IML) e da Perícia, foi solicitada para a realização dos
“Guiné” estava preso acusado pela participação em assassinato ocorrido em 24 de agosto de 2020, uma segunda-feira, por volta das 1h, na Rua Antônio de Souza Aragão, no Bairro Nossa Senhora das Mercês, a poucos metros da Companhia da Polícia Militar. A vítima foi um idoso de 62 anos, identificado por Valdir Teles da Silva.
A defesa de “Guiné” chegou a pedir sua absolvição por falta de provas. O juiz de direito da Comarca, Antônio Genival Pereira de Sousa, no entanto, decidiu por pronunciar o acusado pela prática do crime de homicídio. Com a decisão do magistrado, “Guiné” seria julgado pelo Tribunal Popular do Júri.
O juiz decidiu ainda que, por não vislumbrar motivos para a revogação da prisão preventiva, o acusado deveria aguardar o julgamento preso.
“Guiné”, no entanto, ainda não tinha sido submetido a julgamento, continuava preso e atualmente recebia assistência psiquiátrica e psicológica na unidade penal.
As informações são do Cidade Verde/ Cidades na Net