Lula subiu a rampa do Palácio do Planalto acompanhado por cidadãos representantes da “riqueza e diversidade” do Brasil, como afirmou o cerimonial da posse. Além disso, levou em uma coleira a cachorra Resistência, adotada por ele e pela primeira-dama, Rosângela da Silva, no período em que esteve preso. Emocionado, Lula vestiu a faixa e acenou aos presentes na Praça dos Três Poderes, repleta de apoiadores.
Lula também disse que pretende “resgatar a dignidade” do País e que “não é possível construir um futuro melhor se não respeitarmos as conquistas dos que lutaram antes de nós”.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em seu primeiro discurso após ser empossado, afirmou que democracia venceu nas eleições e defendeu o sistema eletrônico de votação. Segundo Lula, assumia o compromisso de “reconstruir” o Brasil junto com o povo brasileiro, erradicando a fome e a pobreza.
Lula inicia seu discurso à Nação dizendo que a democracia foi a “grande vitoriosa” nas eleições, superando uma “abjeta campanha de ódio”. Ele elogia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e afirma que a democracia prevaleceu graças à atitude corajosa do Judiciário.
Lula afirmou que o Brasil “não quer mais arma” e voltou a defender a reforma da Previdência, apesar de reconhecer que ela é um “grande desafio”.
O presidente Lula iniciou seu discurso de posse com a palavra mudança. A mudança que pretendíamos era simplesmente concretizar os preceitos constitucionais. O direito à vida digna, sem fome, com acesso ao emprego, saúde e educação eram os objetivos do governo. Durante seus dois primeiros mandatos, o presidente conseguiu realizar grandes avanços na área da saúde e da educação.
No entanto, diante do avanço da miséria e regressão da fome no país, Lula afirmou que é preciso repetir o discurso de 20 anos atrás. Sem citar nominalmente o agora ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula destacou que o governo adversário destruiu as políticas públicas do País.
Fonte: Estadão Conteúdo e Folhapress
