O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) fez o cruzamento da folha de pagamentos do programa de transferência de renda com a base de dados de uma eleição municipal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Essa verificação durou aproximadamente um semestre.
A iniciativa visava evitar que “políticos eleitos empossados estivessem na condição de beneficiários do Bolsa Família”. O Governo constatou que houve pagamentos a políticos com cargo eletivo no início do ano. Foram 2,1 mil políticos flagrados pelo MDS que estão sendo obrigados a ressarcir os cofres públicos, conforme informações do ministério.
Dentre eles, estava o do vereador piauiense Sebastião Passos de Sousa (PSB), conhecido como Cabelo Duro, da cidade de Luís Correia. A família dele foi incluída no programa desde junho de 2001, alegando ter renda per capita de R$ 30.
Ele recebia, junto com a esposa e mais quatro filhos, o valor de R$ 198 ao mês do programa. Entretanto, a renda familiar de Cabelo Duro era de aproximadamente R$ 3,1 mil. Ele responde a um processo de cassação na Câmara de Vereadores de Luís Correia por improbidade administrativa.
Fonte: Portal AZ