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Ministério Público investiga quadrilha de compra de voto no interior

images (3)O procurador regional eleitoral do Piaui, Kelston Lages, informou ao PortalODia.com que o Ministério Público Federal já está investigando se os R$ 11 mil tem alguma ligação com os R$ 180 mil encontrados no carro do motorista de Wellington Dias no começo deste mês.

“Nós estamos apurando informações para saber se eles pertencem à mesma quadrilha que está agindo no interior do Piauí comprando votos. Como eles agiram da mesma forma, reservando-se ao direito de ficarem calados quando questionados, pode ser que haja ligação, mas ainda é muito cedo para afirmar alguma coisa”, diz Kelston Lages.

O procurador informou ainda que o dinheiro encontrado estava todo em notas de R$ 50,00.

Atualizado às 10h

Segundo o promotor de Justiça de São Raimundo Nonato, Antônio César, o dinheiro seria destinado a cinco municípios localizados na região da cidade. Ele acompanhou o depoimento dos acusados para um delegado da Polícia Federal e informou que eles se calaram diante de quase todas as perguntas. A dupla seguia de Teresina para o interior quando foi parada em uma barreira da PM na BR-316.

“O veículo e o dinheiro foram apreendidos junto com os aparelhos celulares deles. A quantia era de R$ 11 mil. Eles   poderão ser enquadrados por crime eleitoral e compra de voto devido às circunstância inexplicadas em que o dinheiro foi encontrado e também pelo fato de eles terem alegado que a quantia circularia entre cinco municípios diferentes. Isso pode ser caracterizado como crime eleitoral”, diz promotor Antônio César. A pena por este tipo de crime pode chegar aos 4 anos de reclusão.

O dinheiro seria levado para os municípios de Capitão Gervásio de Oliveira, Dirceu Arcoverde, Guaribas, São Loureço do Piauí e Várzea Grande.

Atualizado às 7h59min

Policiais militares encontraram cerca de R$ 11 mil  em um carro durante fiscalização numa barreira da BR-316, na saída de São Raimundo Nonato. O veículo, um Fiat Punto Branco de placa NIX-8171, era conduzido por Sandro Borges Alves que estava acompanhado de seu enteado, Alexandre Assunção. Segundo o comando de Policiamento do Interior, dinheiro estava guardado dentro de cinco envelopes lacrados e os ocupantes do veículo não souberam explicar sua origem.

“Nós acionamos a Polícia Federal que é quem vai investigar o caso. Eles são pai e filho e simplesmente se calaram diante de tudo que nós perguntamos. Então os conduzimos para a Delegacia de São Raimundo Nonato onde o delegado vai colher os depoimentos”, diz o comandante de policiamento do interior, coronel Lindomar Castilho.

Fonte: Portal O DIA

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