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Museu do Divino em Oeiras reúne cerca de 400 imagens da arte santeira

Economista Olavo Braz começou a montar coleção ainda em 2004 (Foto: Gilcilene Araújo/G1)Economista Olavo Braz começou a montar coleção ainda em 2004 (Foto: Gilcilene Araújo/G1)

O Centro Histórico de Oeiras, cidade ao Sul do Piauí, reserva espaços com um acervo histórico riquíssimo. Um desses locais é o Museu do Divino com centenas de imagens da arte santeira que retratam o Divino Espirito Santo. A casa de arquitetura colonial fica localizada na Praça da Vitória e tem cerca de 400 obras de artistas piauienses.

Olavo Braz Nunes, 66 anos, foi o responsável por criar a galeria. Economista, ele viu no espaço a oportunidade de reunir as peças que começou a colecionar ainda em 2004. Mas o projeto do museu só se tornaria real seis anos mais tarde.

Peças são assinadas por vários artistas piauienses  (Foto: Gilcilene Araújo/G1)Peças são assinadas por vários artistas piauienses
(Foto: Gilcilene Araújo/G1)

Para a Igreja Católica, o Divino significa a terceira pessoa da Santíssima Trindade, juntamente com Deus Pai e Deus Filho.

“Tudo isso representa a riqueza da nossa cultura. Temos aqui vários artistas expondo suas obras, elas mostram a grandeza da nossa arte. A cidade de Oeiras é considerada a Capital da Fé no Piauí e tem na Galeria do Divino mais uma expressão da forte cultura religiosa da região”, relata Braz

A imagem do Divino é simbolizada em uma pomba. As obras expostas no local são de diferentes formatos e cores. Ao som de música sacra, os visitantes conhecem obras feitas por artesãos de diversos bairros de Teresina. Também há peças artistas de José de Freitas e Parnaíba. Entre as obras estão a do consagrado Mestre Expedido, mas também de Kim, Alvaro do bairro Saci eJunior do Mocambinho. A exposição também é formada por peças da Cooperativa das Mulheres do bairro Poti Velho.

Em tom de satisfação, o economista conta que a galeria foi construída com recursos próprios e através de doações feitas pelos artistas e por pessoas que visitam o local.

“Minha casa é aberta ao público. Não cobro nenhum centavo para alguém entrar aqui e tirar foto. É durante as festas religiosas que recebo mais visitantes, como por exemplo, Procissão de Bom Jesus dos Passos e Procissão do Fogaréu. E na época da festa do Divino que acontece 50 dias após a semana santa”, contou o colecionador.

G1 Piauí

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