A Netflix anunciou oficialmente uma nova modalidade de assinatura, após uma série de rumores que começaram a surgir no mês de maio. Mais barata e com anúncios durante a exibição do conteúdo, o novo plano tem previsão para ser lançado globalmente em 2023 e ainda está rodeado de especulações — em sua maioria provenientes dos bastidores da Netflix. Até o momento, o que se sabe é que a Microsoft será parceira do streaming e que, segundo rumores, o pacote não liberará acesso ao catálogo completo de filmes e séries.
Outras questões — como o preço do novo pacote, quando estará disponível para contratação, qual o formato dos anúncios e em que frequência aparecerão durante a reprodução dos vídeos — ainda são pouco conhecidas. Para esclarecer detalhes sobre a nova assinatura, o TechTudo reuniu uma lista com tudo que se sabe até agora sobre o plano mais barato da Netflix. Veja a seguir.
Data de lançamento
Ainda não se sabe quando exatamente o novo plano será disponibilizado, mas rumores apontam que a previsão da Netflix é lançá-lo ainda em 2022. Antes esperada para daqui a um ou dois anos, a novidade foi antecipada e, agora, a expectativa é que a nova assinatura seja implantada no último trimestre do ano.
Segundo a empresa, apenas alguns países receberão o pacote nesse período de lançamento. A ideia, de acordo com os rumores divulgados até então, é expandir a nova modalidade globalmente no início de 2023.
Poderá custar entre US$ 7 e 9 por mês
A Netflix está considerando cobrar entre US$ 7 e US$ 9 pelo novo pacote — algo em torno de R$ 35, em conversão direta. Esse valor é a metade do preço cobrado pelo plano padrão nos Estados Unidos, o que seria, em reais, cerca de R$ 15,49.
Vale ressaltar, porém, que a empresa tem um plano mais básico nos EUA que também custa US$ 9, com direito a uma tela e sem anúncios. Ainda não há previsão de valor a ser cobrado no Brasil, mas a expectativa é de que o preço seja menor do que o plano básico — que atualmente custa R$ 25,90.
Não dará acesso ao catálogo completo
O novo pacote terá algumas restrições e não dará acesso ao catálogo completo da Netflix. Segundo o co-CEO da empresa, Ted Sarandos, certos filmes e séries não estarão disponíveis nessa versão do streaming.
O que se sabe até agora é que a empresa está montando um catálogo paralelo ao padrão, e que a liberação dos títulos para a criação desta nova biblioteca depende de negociações com produtoras como Sony, Universal e Warner. Até o momento, não há informações sobre quais produções poderão ficar de fora, mas, segundo a Netflix, a experiência será boa ainda assim.
Terá anúncios
O objetivo do novo plano é justamente atrair assinantes dispostos a assistir a algumas publicidades em troca de uma mensalidade menor. A empresa ainda está tentando encontrar um equilíbrio que torne a experiência agradável, e especula-se que as publicidades terão cerca de quatro minutos e serão exibidas a cada quatro horas assistidas.
As propagandas serão mostradas antes e durante alguns programas, mas nunca depois. Elas também não serão veiculadas em programas infantis e produções originais. A ideia é colocar as propagandas nos conteúdos licenciados de outras produtoras.
Será desenvolvido em parceria com a Microsoft
Segundo o diretor de Operações e Produto da Netflix, Greg Peters, o novo plano do streaming terá a Microsoft como parceira de vendas e tecnologia de publicidade. A empresa será responsável por gerenciar os anúncios e servir como plataforma base para as propagandas, fazendo uma ponte entre o streaming e as empresas interessadas em anunciar. A Microsoft também atuará nos planos já existentes, sem anúncios, e nas questões voltadas a políticas de proteção e privacidade dos membros.