Dirigia-me a Floriano, hoje pela manhã (21.06.2018), via BR 230, ao ultrapassar uma carreta, avistei, de longe, uma figura esguia. Aproximando-me, verifiquei tratar-se de um rapaz alto, usando peças de roupas sumárias, caminhando à beira da pista asfáltica como se desfilasse numa passarela
Sob os protestos do meu filho Gérson Oeirense, fiz uma arriscada manobra no carro e fui ao encontro daquele andarilho. Quando me viu de celular em punho, fazendo trejeitos efeminados, foi logo dizendo que se deixaria fotografar com muito prazer.
Captei-lhe várias imagens, entrevistei-o rapidamente. Falou com fluidez, discurso, em parte, articulado. Perceptível sua polaridade. Como de adereço, usa tocos cigarros nos ouvidos e nas narinas!
O nome dele é Andrews Guedes, natural de Vilmondes, Paraná. Poliglota, por 19 anos morou na Suíça, França, Espanha. Desenvolveu várias atividades laborais, mas se diz modelo e transformista. Pervaga o Brasil afora.
Dele me apiedei, ofereci-lhe carona até ao centro da Princesa do Sul. Filosofou durante o curto período que estivemos conversando.
Antes de se despedir, nos ofereceu um brinde musical: interpretou, com viva emoção, “Ne me quitte pas”.
Bela surpresa!