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O cristianismo através dos tempos

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Todos os dias, quando vamos nos informar, nos deparamos com uma enxurrada de más notícias. São filhos matando pais, pessoas morrendo e gerando mais violência por causa das drogas, e a humanidade caminhando a passos largos para o abismo. Segundo o mais recente senso do IBGE, de 2010, o Brasil possui de 22,2% da população que se declara cristã evangélica. Mas, então, por que parece que a dor e a iniquidade são maiores do que o alcance do amor de Cristo? Por que temos a sensação de que o cristianismo está diminuindo?
A verdade é que o ser humano foca em coisas ruins. Existe uma estatística que revela que em cinco anos, nós esquecemos o bem que nos fizeram. Porém, se alguém nos fizer mal, carregamos na memória enquanto vivermos. Baseado nesta natureza humana é que os jornais são vendidos. Ninguém quer ler notícia boa, são as notícias ruins que chamam a atenção das pessoas.
Dito isso, penso que nosso olhar a respeito do panorama do cristianismo, que supostamente parece estar em decadência no mundo contemporâneo, se explica porque olhamos o cenário de maneira micro e não macro, porque o cenário ruim é o que nos chama a atenção. No entanto, se atentarmos para uma visão mais ampliada do cristianismo através dos tempos, poderemos ver uma outra realidade, surpreendente. A Bíblia nos diz para trazermos à memória aquilo que nos dá esperança (Lamentações 3:20-21).
Certa vez, eu li uma das palestras do apologeta cristão William Lane Craig que dizia que o avanço do cristianismo se dá como uma maré, ou seja, em certos períodos ele avança e em outros ele recua. Mas o mais importante é que o resultado desse movimento tem sido positivo para o cristianismo, o avanço foi maior do que o recuo.
Não é novidade que o cristianismo é a religião dominante no mundo. Porém, quem iria prever que o ministério de três anos de Jesus, que se iniciou há 2 mil anos, aparentemente num ambiente adverso, conquistaria o mundo romano – sim, aqueles que perseguiram e mataram Jesus – e atingiria cada parte do planeta? Realmente é um fato muito interessante.
O primeiro avanço do cristianismo foi a conquista do Império Romano. Em seguida, a queda do Império trouxe consigo o avanço do Islam. O que refletiu no primeiro recuo, reduzindo o cristianismo a 50% do que era e se tornando insignificante nos territórios de domínio mulçumano.
Mas esse movimento não parou. A igreja de Cristo avançou e recuou por diversas vezes. Tivemos a Reforma Protestante, os movimentos de evangelização da Inglaterra e Estados Unidos que foram essenciais – onde nossa Igreja do Evangelho Quadrangular surgiu e começou a contribuir. A I e II Guerra Mundial comprometeram novamente o avanço, com cristãos matando cristãos, com a disseminação da ideologia marxista e do governo comunista e nazista, que tinham como objetivo extinguir o cristianismo por meio de um estado ateu.
Entretanto, de modo geral, ao analisarmos as estatísticas, veremos que mesmo em períodos de recuo, o cristianismo nunca parou totalmente de crescer. Segundo dados fornecidos pelo missiólogo Ralph Winter, na tabela que ele denomina como “tarefa minguante”, contabiliza-se que, no ano 100, havia 360 não cristãos para cada cristão evangélico. Em torno do ano 1000, havia 220 não cristãos para cada evangélico. Mais ou menos no ano 1900, havia apenas 27 não cristãos por evangélicos. Perto do ano 1950, esse número tinha encolhido para 21 não cristãos por cristão evangélico. E, no ano 2000, existiam 7 não cristãos para cada crente evangélico no mundo. Nesses números não estão incluídos os cristãos nominais.
Você consegue perceber como falta pouco para que o evangelho de Cristo alcance o mundo todo? Mas por que só olhamos para o avanço do islamismo por meio do massacre do Estado Islâmico? Vimos neste texto que, mesmo em tempos difíceis, o cristianismo não deixou de avançar. Ainda há tempo, Jesus está às portas.
Temos que parar de focar nas dificuldades e em coisas ruins. Precisamos prosseguir para o alvo, que é Cristo. Falar do seu amor e alcançar os perdidos é a nossa missão. Estima-se que entre 15% e 25% da população mundial estejam fora do alcance presente do evangelho, nos países oficialmente fechados para o cristianismo. No entanto, observamos através da história que esse tipo de realidade já foi mudada no passado e creio que ela será transformada novamente. O que não podemos fazer é lamentar e olhar somente para as dificuldades.
O Senhor nos chama a alcançar os povos. Lembre-se da mensagem que a nossa fundadora, Aimee Semple McPherson, tanto pregou: “Alcance o perdido a qualquer custo”. O tempo é agora e nós somos os escolhidos para ser a ferramenta que Deus vai usar para falar do seu amor para essa geração. Não se cale, não tenha medo. Esteja no centro da vontade Dele, busque santidade e sabedoria, e Ele te conduzirá aos que ainda precisam ouvir a mensagem verdadeira do Evangelho, seja no seu bairro, na sua cidade ou em outra nação.
Fonte: portalbr4
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