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Oposição quer Governo com planos de saúde do Iapep

Apesar do líder do Governo na Assembleia Legislativa João de Deus (PT) sempre afirmar que o projeto de reforma administrativa tem tramitado com tranquilidade na Casa, o fato do deputado Robert Rios (PDT), que atualmente lidera o bloco de oposição, ser o presidente da principal comissão da Casa, a Constituição de Constituição e Justiça (CCJ), atrapalha o Governo na agilidade de alguns projetos da reforma.

Como presidente da CCJ, Robert Rios também é o relator de dois processos, o que trata sobre a transferência do Instituto de Previdência e Assistência do Piauí (Iapep) para a Secretaria de Administração e outro, que trata sobre a criação de um Fundo específico para a Segurança Pública. Apesar do interesse do Governo em fazer as mudanças o mais rápido possível, para que possa ajustar a estrutura administrativa na forma como o governador Wellington Dias (PT) deseja, Robert Rios informou que não tem prazo para apresentar os relatórios sobre os projetos.

Foto: Alepi

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Robert Rios ficou como relator de dois projetos polêmicos

João de Deus (PT), líder do Governo, demonstra-se confiante para a aprovação afirmando que as matérias já começaram a serem votadas “com muita tranquilidade ainda na semana passada”, diz.

No que diz respeito à polêmica do Iapep, a oposição discute a possibilidade passar os planos de saúde para a gestão do Palácio do Karnak, justamente o contrário do que defende a reforma administrativa enviada à Casa pelo Governo.

Sobre o ponto principal da reforma, que é a transferência da previdência para a Administração, a discussão deve aumentar no decorrer desta semana. “Vamos fazer uma discussão com o Governo para deixar o que é de origem lá, que é a previdência, e colocar a saúde vinculada ao gabinete do governador”, diz Robert, lembrando que o Iapep passou a abrigar um dos maiores planos de saúde do Brasil, mesmo não sendo o foco do mesmo.

João de Deus não descarta que o Governo estude esta possibilidade, mas é categórico ao afirmar que se for para criar um novo problema é melhor que se deixe como está. “Mas isso são apenas especulações, ainda não está formalizada. Mas o Governo não quer mexer na área da saúde, porque é o lado que está dando certo, por isso que o Governo quer mexer na previdência que é onde está com dificuldades”, afirma.

Jornal O DIA

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