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Pessoas com tuberculose podem desenvolver sequelas graves ao contrair a Covid

Falta de ar, tosse e febre persistentes são alguns dos sintomas graves que podem ser desenvolvidos pela Covid-19. Esses sinais se tornam ainda mais sérios em pessoas que tem tuberculose e que venham a contrair a doença. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a tuberculose é uma doença grave e está entre as 10 maiores causas de morte no mundo: são 10 milhões de casos por ano e mais de 1 milhão de óbitos.

A tuberculose é uma doença que afeta diretamente o sistema respiratório causando nos pulmões, um processo chamado de fibrose, que é um endurecimento do pulmão, dificultando a sua capacidade elástica de expandir e se retrair para inspirar e expirar. O dermatologista, Lauro Rodolpho, explica o que pode acontecer com o paciente, que já possui essa doença, caso ele seja infectado pela Covid-19.

“Quando esse paciente pega a Covid-19, ele tem uma grande chance de desenvolver uma doença grave, porque a sua capacidade respiratória, devido a tuberculose, já está bem comprometida e o coronavírus, como sabemos, afeta diretamente os pulmões. Então esse paciente, mais precocemente e frequentemente, irá precisar de cuidados intensivos de UTI, respirador mecânico, antibióticos e vários outros medicamentos, de forma maior do que a população em geral”, informa.

Em cenário de pandemia, a tuberculose deve ser tratada adequadamente, caso contrário pode causar agravamentos e levar a um quadro de infecção pela Covid-19. “Algumas sequelas pulmonares podem surgir como dificuldade para respirar, não conseguir fazer pequenas atividades como pentear o cabelo, subir escada e caminhar pequenas distâncias pode gerar um cansaço. Então esses pacientes com tuberculose já tem uma predisposição maior a sofrer este tipo de consequência e requerem uma atenção especial das autoridades e unidades de saúde, porque podem ter sequelas mais importantes”, declara o dermatologista.

A tuberculose tem cura, mas o abandono do tratamento é um dos principais ensejos para que os números de mortes sejam elevados. Lauro Rodolpho comenta a importância das pessoas com hanseníase e tuberculose continuarem os seus tratamentos e das medidas preventivas contra o novo coronavírus.

“Os pacientes de forma alguma devem interromper seus tratamentos. Eles devem cumprir da forma mais adequada possível para que consigam a cura das suas enfermidades. Tanto a hanseníase quanto a tuberculose são doenças de difícil tratamento que requerem longos períodos de uso de antibióticos, fornecidos apenas pelo governo. O ideal é o paciente manter o tratamento e se resguardar o máximo possível de contato com outras pessoas para evitar contrair a Covid-19”, conclui o especialista.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Cidade Verde

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