O Piauí todo produz mel, mas a grande concentração dessa produção de mel extraído de colmeia, chamado de mel de criação racional de abelhas, está concentrada, segundo Francisco das Chagas, principalmente na região semiárida, com destaque para os municípios de Simplício Mendes, São Raimundo Nonato, Picos e agora Paulistana, que são os grandes produtores. Ele cita que na região norte, em Cocal, Piracuruca, Campo Maior, Esperantina, Batalha e Joaquim Pires cresce também a produção de mel.

Quanto ao consumo interno do produto, Chicão lamenta que esse ainda é muito baixo, um dos mais baixos do mundo, não chega a 200 gramas por ano por pessoa. “Isso se deve ao fato do mel não ser considerado um alimento pelos brasileiros. Ele é consumido como remédio. Herdamos essa tradição cultural, por isso o baixo consumo.

O mel está entre os cinco alimentos mais completos, ele deve ser incentivado para fazer parte da alimentação escolar, como ocorre na

Holanda, por exemplo”, chama atenção o superintendente, que faz um chamado aos produtores a criarem mais abelhas e às pessoas a consumirem mel.

Incentivos

O Governo do Estado, por meio do Programa Viva o Semiárido (PVSA), investiu recursos que permitiram a produtores do estado adquirir um total de 27 mil colmeias, além da construção de 59 centros de processamento de mel, as chamadas Casas de Mel. Os investimentos contemplam ainda a automação de processos manuais e aquisição de equipamentos e veículos que contribuíram para a ampliação da produção e a melhoria da agroindustrialização dessa atividade.

 

 

Fonte: Meio Norte