O secretário Estadual de Saúde, Florentino Neto, anunciou que o Piauí vai reduzir de cinco para quatro meses o intervalo da dose de reforço da vacina contra Covid-19.
A redução se deve ao surgimento da variante ômicron e o risco de transmissão com as festas de Natal e o réveillon.
A antecipação vale para quem tomou as duas doses de Coronavac, AstraZeneca e Pfizer, com qualquer idade.
A Secretaria aguarda uma nota técnica para enviar aos municípios piauienses.
Reforçar monitoramento
A Sesapi irá aumentar o monitoramento de casos positivos de Covid-19 e sua transmissibilidade em todo o estado do Piauí com o surgimento da nova variante ômicron. Na última semana, a coordenadora de Epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa, esteve em reunião com o Ministério da Saúde, em Brasília, onde preparada como orientação.
“O Ministério da Saúde fez uma reunião com os representantes das 27 Unidades Federadas, onde a orientação é monitorar os contatos da Covid-19, significa dizer que uma casa que tem casos positivos ou uma área, consequentemente a gente tem que fazer o rastreamento dos contatos para saber como está a transmissibilidade da doença no estado ”, explica Amélia Costa.
Para isso, um Sesapi irá fazer a distribuição de testes rápidos de Covid-19 para todos os municípios do Piauí, em quantidades diferentes, levando em consideração a situação de cada região.
“A Secretaria vai fazer a distribuição de testes para os 224 municípios do estado, só que não é na mesma quantidade. A gente vai levar em consideração os municípios de risco que nós fazemos o monitoramento diário, os municípios circunvizinhos com outros estados e os municípios bem distantes que não tem condição de fazer o RT-PCR ”, acrescenta.
Além disso, as secretarias de saúde municipais ficarão responsáveis por montar barreiras sanitárias em cada município. A Sesapi também deve capacitar uma equipe técnica para discutir o monitoramento da transmissibilidade do vírus com macrorregiões do Piauí.
Sobre a variante ômicron, Amélia Costa explicou ainda que estão sendo feitos estudos sobre a eficácia das vacinas contra uma nova variante e que os estados ainda não receberam um protocolo de orientações diretas.
“Ainda está sendo feito uma avaliação para ver essas vacinas realmente tem uma eficácia contra a ômicron, então, enquanto a gente não tiver esse posicionamento, a Organização Pan-Americana de Saúde ainda está com dificuldade em produzir um protocolo de orientações às 27 Unidades Federais ”, finaliza.
Fonte: Cidade Verde