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Plataforma inteligente ajuda leigos a programar

tecUm dos problemas gerados com a transferência dos relacionamentos do universo palpável para o virtual é que a maioria das pessoas não faz ideia de como funcionam as ferramentas que elas usam para se comunicar. E se isso já é um problema para a sociedade, em geral, afeta também quem depende do meio tecnológico para trabalhar.

A NoFlo, empresa que reciclou um conceito de programação criado pela IBM na década de 1970, resolveu espalhar o que aprendeu justamente para ajudar esse público que, embora lide com criações tecnológicas, não consegue entendê-las devidamente. São gerentes, executivos, designers… gente cobrada constantemente em relação ao tema.

Eles têm uma ferramenta de “programação baseada em fluxo” com a qual é possível programar organizando componentes na base do “arrastar e soltar”. Cada componente tem o formato de uma caixa e efetua uma ação específica.

É comum programadores criarem diagramas para esquematizar graficamente o que pretendem fazer e, depois, juntarem os códigos para que tudo saia como planejado. O que a ferramenta da NoFlo faz é transformar o diagrama, em si, no ambiente de programação – ao invés de ver um monte de linhas com códigos, o programador vê o diagrama e, sempre que arrastar uma coluna, uma ação acontece.

Hoje o NoFlo funciona como uma plataforma de código e está em uso por várias startups e grupos de pesquisa, mas eles precisam finalizar a camada de interface do usuário e financiar um ecossistema hospedado. Por isso, abriram uma campanha de financiamento colaborativo no Kickstarter.

O dinheiro ajudará a empresa a difundir a fórmula que criou, financiando o desenvolvimento de mais componentes, por exemplo. Serão criados tutoriais, demonstrações, Docs e kits de inicialização para aplicações; e haverá colaboração em tempo real.

Ao que parece, muita gente se interessou pela proposta, porque a campanha foi ao ar nesta quinta-feira, 1, e já arrecadou US$ 27,2 mil – mais que 1/4 dos US$ 100 mil que estão pedindo. A ação fica no ar até 15 de setembro.

 

Fonte: Olhar Digital

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