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Polícia da Itália faz operação contra 12 travestis do Piauí

 

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Viatura da Policia italiana,Imagem ilustrativa

A Polícia da Itália desbaratou casa na periferia de Roma com 12 travestis de Teresina, que foram levados da capital piauiense como tráfico de pessoas.

 

Na casa foram encontrados amontoados vários travestis brasileiros, sendo que 12 de Teresina identificados com nomes como Dandara, Schinayder, Monique, Steffani e Michelle.

 

“Estamos denunciando que travestis de Teresina foram presos e estavam vivendo em condições sub-humanas, amontoadas em casas alugadas em Roma para tentar evitar que jovens travestis venham para Roma acreditando que possam ganhar dinheiro. Chegando aqui vão ser exploradas”, afirmou a travesti teresinense Sharita, que trabalha em Roma.

 

Segundo ela, travesti com mais tempo em Roma aluga uma casa na periferia pobre da capital italiana e atrai travestis e transformistas, compra passagem aérea de R$ 2 mil para levar o homossexual teresinense, que quando chega na Itália é obrigado a pagar 10 mil euros (mais de R$ 24 mil).

 

A travesti de Teresina que comunicou as prisões para o Jornal Meio Norte informou que os travestis teresinenses vão ganhar como prostitutos 10 a 15 euros por noite, dinheiro que é dividido por travestis também piauienses que atuam como cafetões.

 

A Polícia de Roma chegou na casa dos travestis de Teresina através de operação.

 

Os 12 travestis de Teresina foram levados para prisão em Roma e alguns foram liberados durante a tarde de quinta-feira, mas devem ser deportados para o Brasil.

 

Eles ganham a vida se prostituindo como travestis nas ruas de Roma, enfrentando forte concorrência de homossexuais de outros países.

 

A Operação da Polícia da Província de Roma enfrentou uma organização criminosa que trocou transexuais de favelas brasileiras e cidades pobres do Brasil, como Teresina, a prostituí-los no território italiano.

 

As acusações contra as 28 pessoas presas na Operação Policial são conspiração para o tráfico de seres humanos, e cumplicidade prostituição.

 

A quadrilha alegado criminoso era formado por italianos e brasileiros e as vítimas de tráfico vêm principalmente de favelas que receberam em casa, através dos Correios, passagens de avião do Rio de Janeiro para Madrid (Espanha), Zurique (Suíça), Paris (França), Budapeste (Romênia), Bucareste (Hungria)

 

Em Lazio, Campania, Umbria e Toscana, na Itália, as investigações estão em andamento. Doze prédios onde a prostituição era praticada que foram apreendidos documentos que comprovam o tráfico humano.

 

O Comando Provincial de Roma emitiu 28 mandados de prisão de pessoas, incluindo 24 na prisão e em prisão domiciliar quatro são acusados ​​do crime de associação criminosa voltada para o tráfico de seres humanos, e cumplicidade transexual masculino prostituição.

 

A Operação Operação foi realizada em quatro regiões italianas: Lazio, Campania, Umbria e Toscana.

A organização criminosa, especializada em recrutamento de transexuais na América do Sul, e, em seguida, levá-los em Itália. As vítimas vieram de áreas pobres do Brasil.

Meio Norte

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