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Presidente do Sindipostos acredita que gasolina não deve chegar a R$ 9 no Piauí

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (10/03), mais um reajuste nos preços de gasolina e diesel que passam a valer a partir desta sexta-feira (11/03). Em entrevista ao programa Bom Dia Meio Norte, o presidente do Sindicato dos donos de Postos de Combustíveis do Piauí (Sindipostos), o empresário Alexandre Valença, afirmou não acreditar que os preços cheguem a R$ 9.

“Acho improvável que chegue a esse valor, mas mesmo aos preços atuais o reflexo desse grande aumento é muito alto, a gente sabe que o preço está na estratosfera. No ano passado nós chegamos na casa dos R$ 7,20/R$ 7,25 o preço deu uma esfriada chegou até 6,60 e tornou a vir a poucos dias atrás para a casa dos R$ 7,20 no mesmo período do ano passado”, afirmou.

Alexandre Valença explicou ainda sobre o aumento do preço da gasolina que ocorreu na semana passada. Segundo ele, nada teve a ver com a guerra entre Ucrânia e Rússia como se havia mencionado. “O da semana passada não teve interferência da guerra, alguns meios de imprensa equivocadamente atribuíram a guerra da Ucrânia, mas o que acontece é o seguinte, a região Norte e Nordeste está mais sujeita aos preços internacionais do que a região Sudeste porque a região Sudeste é onde se concentra a maioria das refinarias da Petrobras, então a Petrobras escoa mais o produto na região Sudeste e resta a região Norte e Nordeste o produto importado que hoje está a cerca de R$ 1,20 a mais do que o preço da Petrobras, isso antes do anúncio da Petrobrás de ontem, vale destacar”, explicou.

“O que provocou um certo alvoroço na semana passada é que as pessoas não estão acostumadas a verem aumentos significativos sem anúncio da Petrobras, só que os distribuidores e importadores não tem costume, de como na Petrobras fazer o anúncio, pois eles não são uma empresa pública, eles simplesmente repassam para os postos os aumentos, obviamente em algum momento o posto tem que repassar para o consumidor e houve esse alvoroço”, disse o empresário.

“A gente está com os estoques de diesel muito baixos, a importação torna-se uma tarefa quase de um adivinho porque ninguém sabe quando a Petrobras vai mexer no preço. Aí o importador traz esse diesel para o Brasil comprando a R$ 2,00 de diferença porque tem compromisso com os postos e ele paga esse diesel e vende, fazendo essa equalização. Aí de repente a Petrobras sobe e isso dá um prejuízo a ele. Existe uma escassez de produto, não acredito que venha a faltar a ponto de o consumidor ficar sem produto, mas talvez vá ter que ir para outro posto pagar mais caro”, declarou.

 

 

Fonte: 180 Graus

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