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Primeira paciente com covid-19 do Hospital Regional de Oeiras recebe alta

A primeira paciente com coronavírus internada em Oeiras, uma idosa de 71 anos, teve alta do Hospital Regional Deolindo Couto (HRDC), na noite desta terça-feira, 28. A paciente reside no município de Francinópolis, e foi encaminhada através do serviço de Regulação Estadual de Leitos, na última quinta-feira,23, no Hospital de Oeiras.

Em entrevista ao vivo por telefone ao radialista, Claudevandio Macêdo, na Rádio FM Cristo Rei, Alípio Sady, diretor do HRDC, informou que sua equipe está satisfeita em poder retornar essa paciente para o seu lar, para a sua cidade com a sua saúde recuperada.

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“Para nós, é um motivo de muita alegria não só com essa paciente, mas com todos os pacientes daquela casa. O nosso intuito é principalmente esse, recuperar a saúde e que a pessoa retorne ao seu lar”, disse Alípio Sady.

O diretor do HRDC relatou que “a pandemia traz insegurança e incerteza, para os profissionais da saúde. Dar uma resposta positiva, em meio a tanta notícia ruim que a gente recebe, é um motivo de grande alegria para todos que fazem o Hospital Regional Deolindo Couto e a UPA 24h de Oeiras”.

No final de janeiro de 2020, com a eminência da chegada da doença no Brasil, a Secretaria Estadual de Saúde do Piauí começou a traçar planos para caso a epidemia chegasse a cada região do estado. O HRDC como Hospital Regional faz parte dessa rede, onde recebe pacientes de todo o território do Vale do Canindé.

Neste momento atípico de pandemia, além do território Vale do Canindé, o HRDC também passa a receber pacientes de outros territórios, o que causou polêmica na cidade. Mas a universalidade do acesso à saúde é um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e é obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão.

 

Alípio Sady destacou também que a grande maioria dos hospitais do Piauí não possuem leitos de UTI, então o Hospital Regional Deolindo Couto é privilegiado por contar com esses leitos de Unidade de Terapia Intensiva. Como se tratava de uma paciente idosa, com algumas comorbidades, e como dentro da macrorregião centro-sul o hospital mais próximo da residência dessa senhora é o HRDC e por ter vagas disponíveis no momento, a Central Estadual de Regulação de Leitos encaminhou essa paciente para o Hospital Regional de Oeiras.

“Nós vínhamos mudando toda a estrutura do hospital, toda a rotina. Todos os protocolos que a gente já trabalhava sofreram alterações, tivemos que fazer adaptações, isolar determinadas áreas, trazer uma equipe exclusiva para tratar dos pacientes contaminados pelo vírus, fizemos todo esse planejamento. No momento em que chegou essa primeira paciente, precisamos colocar esse planejamento em prática. Dentro da normalidade, dentro do que tínhamos planejado, conseguimos dar apoio e suporte ao serviço de saúde do estado do Piauí, recebendo essa paciente. Felizmente, tivemos um resultado positivo, uma evolução muito boa do caso. Houve uma repercussão muito grande sobre a alta dessa paciente na cidade, e acho muito importante esse momento”, relatou Alípio Sady.

Em entrevista a Rádio FM Cristo Rei, Alípio Sady fez esclarecimentos sobre o estado de saúde e alta da paciente que se encontrava internada na cidade de Oeiras. “Geralmente, os pacientes acometidos pela Covid-19 têm um período de internação hospitalar em média de 10 a 14 dias e essa senhora passou apenas cinco dias internada no HRDC. Então, é necessário explicar o porquê da velocidade desse tratamento dela. Nós já recebemos a paciente diagnosticada com Covid-19, num estágio de sete a 10 dias de contaminação. Por ser idosa e algumas comorbidades, no momento em que chegou foi direto para um leito de UTI, foi estabilizada realizados os procedimentos necessários. Após a realização dos exames necessários naquele momento e no dia seguinte, a paciente teve alta da UTI para a enfermaria clínica, onde ela recebeu todos o tratamento e acompanhamento da equipe multiprofissional.

Ela passou cinco dias internada e tivemos uma evolução muito positiva, acompanhada através de exames e da sintomatologia clínica dela. Ainda é muito difícil se falar em cura dessa doença, mas a gente sabe que chega um momento em que o paciente não tem mais necessidade de permanecer internado em hospital. Ontem, foi decidido pela equipe médica que a paciente já tinha condições de voltar para casa, seguindo ainda medidas de proteção como o uso de máscaras, continuar o isolamento social”, explicou.

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Por Romário Britto com informações da Cristo Rei FM

 

 

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