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Professor de história destaca sistema escravocrata no Brasil como ‘assunto certo’ no Enem 2022

O professor de história Ismar Tavares retornou ao Ingresso Universitário, desta segunda-feira (31), para falar sobre um assunto recorrente no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): a escravidão negra e processos de libertação. No Brasil, o sistema escravocrata durou até 1888.

As questões, segundo o docente, poderão estar relacionadas a conflitos intertribais, captura dos escravizados e transporte em navios negreiros, condições de vida, castigos e, sobretudo, à resistência física, cultural e religiosa – com destaque para a formação de quilombos.

“Essa temática, escravidão negra – e isso não é redundante, porque temos escravidão indígena, feminina e infantil [por exemplo], é sempre abordada nas provas do Enem. No que você precisa ficar atento? Em todo o percurso da história dos africanos no Brasil”, disse.

“É verdade que o negro escravizou o próprio negro. Mas não por questões raciais e sim de povos vencidos e vencedores. Procurem evitar o termo escravo, ninguém nasce escravo, são seres humanos que foram escravizados“, destacou.

De acordo com Ismar Tavares, muitos escravizados atuavam em serviços urbanos, domésticos, de mineração e lavoura. Eles foram liberados somente após a Lei Áurea, responsável por abolir oficialmente a escravidão e assinada pela Princesa Isabel, então regente do Império, no dia 13 de maio de 1888.

Outras dicas

 

Na última segunda-feira (24), o professor reuniu outros temas que possivelmente serão abordados no Enem. Entre eles, estão a celebração dos 200 anos da independência do Brasil, Semana de Arte Moderna de 1922 e democracia grega.

Dica do professor: Visite o site do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).Textos e imagens de edições anteriores da prova foram retirados da página.

Fonte: G1 PI

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