O presidente da Associação dos Profissionais de Educação Física (APEF), o educador físico Demóstenes Ribeiro, se reuniu com o comandante geral da Polícia Militar do Piauí, nesta quarta-feira, 28, onde pediu providências quanto à atuação dos policiais militares em abordagens do Conselho Regional de Educação Física da 15ª Região (CREF15/PI) em academias no estado do Piauí.
O presidente da APEF é também proprietário de academia e informou que ultimamente vem recebendo relatos dos colegas de profissão onde o CREF chega até as academias para realizar alguma fiscalização já acompanhados de força policial e que isso gera constrangimento e desconforto.
“Existe um termo de cooperação entre o CREF e a Polícia Militar no sentido de solicitar força policial em situações extremas, não da forma como o CREF vem fazendo normalmente. O CREF chega na cidade, solicita força policial e sai desfilando de academia em academia acompanhado de força policial e essa situação tem causado um desconforto muito grande aos colegas, assim como aos clientes, uma situação de constrangimento”, afirmou Demóstenes Ribeiro
Nos autos dos processos, donos de academias de várias cidades do estado processam o CREF com depoimentos fortes dos educadores físicos, um deles diz que sente perseguido como se fosse um bandido e que foi abordado de forma truculenta pelos policiais.
“Considerando as constantes reclamações e relatos dos Profissionais de Educação Física e proprietários de academias do estado Piauí, de que os Agentes de Fiscalização do CREF 15- PI e os Policiais Militares que o acompanham, agem de forma desrespeitosa com total abuso de poder em suas fiscalizações, causando danos à imagem dos fiscalizados”, texto contido no pedido de providências dos Profissionais de Educação Física do Piauí.
Confira o documento contendo as denúncias
PEDIDO DE PROVIDENCIAS FISCALIZÇÃO AO MINISTERIO PUBLICO FEDERAL