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Projeto Queremos Paz está entre vencedores de premiação nacional

O projeto “Queremos Paz”, uma parceria da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e o Ministério Público do Piauí (MPPI), através do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação e da Cidadania (CAODEC), conquistou nesta quinta-feira (13) o segundo lugar do Prêmio Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), categoria Transformação Social. Os vencedores foram conhecidos em Brasília, durante o IX Congresso Brasileiro de Gestão do Ministério Público.

O projeto “Queremos Paz” objetiva orientar as escolas sobre como proceder diante dos casos de indisciplina e atos infracionais cometidos por menores de 18 anos dentro do âmbito escolar, além de trabalhar a valorização de princípios básicos como a tolerância, o respeito e a justiça, visando inserir a cultura da paz nas escolas, formando cidadãos críticos e atuantes.

  • Foto: Divulgação/AscomProjeto “Queremos Paz” é uma parceria da Secretaria de Estado da Educação e o Ministério Público do PiauíProjeto “Queremos Paz” é uma parceria da Secretaria de Estado da Educação e o Ministério Público do Piauí

Após o processo de orientação e diagnóstico das deficiências nas unidades escolares, o projeto Queremos Paz teve início no primeiro semestre de 2016, onde as escolas desenvolveram ações com base na temática da paz, como caminhadas, produção de materiais, gincanas, seminários, concurso de redação, de desenho, de música e dança. Em 2018 sua expansão possibilitou o atendimento de escolas de todo o Estado.

De acordo com a Gerente de Inclusão e Diversidade da Seduc, Luiza Solano, dentro deste contexto a secretaria integra o Projeto Queremos Paz com o Pacto pela Aprendizagem, que é um plano estratégico de educação. “O Pacto atua também com a perspectiva de mudar o cenário da educação e o Projeto Queremos Paz passa a integrar o trabalho no sentido de contribuir para que as escolas possam pensar estratégias para melhorar tanto os resultados da educação quanto as limitações relacionadas a indisciplina e ao clima escolar”, afirma.

O objetivo do prêmio é dar visibilidade às iniciativas do Ministério Público brasileiro que mais se destacaram na concretização dos objetivos do Planejamento Estratégico Nacional do MP. O prêmio abrange nove categorias, sendo que três projetos foram classificados em cada uma delas. O “Queremos Paz” do MPPI foi um dos vencedores da categoria “Transformação Social”. A primeira colocação ficou com o Ministério Público do Trabalho, pelo projeto “ACISO (Ação Cívico Social) – Migrantes Internacionais e o Mundo do Trabalho: conhecendo e exercendo”. Já o projeto “Identidade Legal – Programa Pai Legal”, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, conquistou o terceiro lugar na categoria.

O procurador-geral de Justiça do Piauí, Cleandro Moura, destaca que a classificação de três projetos para a Fase 2 e a consagração do “Queremos Paz” como um dos vencedores deste ano mostram que o MPPI vem evoluindo continuamente no que se refere a planejamento institucional para prestação de um melhor serviço à sociedade.

“A gestão por projetos tem a vantagem de direcionar a atuação finalística, concentrando o trabalho dos membros do MPPI no atendimento às demandas coletivas mais relevantes. Por isso, é tão importante para nós a conquista desse prêmio exatamente na categoria Transformação Social”, declara o Procurador-Geral.

Pela primeira vez, o MPPI conquistou um lugar entre os finalistas.

QUEREMOS PAZ!

As atividades correspondentes ao projeto “Queremos Paz!” Vêm sendo executadas há quase três anos, com o objetivo de fomentar a cultura da paz, a prática do diálogo e da tolerância e o conhecimento dos líderes pacificadores mundiais, como formas positivas de enfrentamento à violência escolar. Além de já ter atingido diretamente milhares de estudantes de diversas faixas etárias em todo o Piauí, o projeto inclui também atividades de capacitação de professores e famílias, para manejo de situações de bullying, drogadição e indisciplina. O “Queremos Paz” já foi tema de concurso cultural e de jogos escolares.

Fonte:Cidade verde

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