A cidade do Rio de Janeiro começou, nesta quarta-feira, 15, a exigir da população o “passaporte da vacina”, medida implementada pela Prefeitura que obriga os moradores a apresentarem certificado de vacinação contra Covid-19 para poderem entrar em locais de uso coletivo, como academias, estádios, cinema, clubes sociais, áreas de entretenimento, parques de diversão, entre outros.
A exigência, de acordo com o prefeito Eduardo Paes, tem como objetivo principal “proteger as pessoas que acreditam na ciência, se vacinaram e frequentam esses ambientes. Mas também fazer com que as pessoas se vacinem. Não é concebível que as pessoas que acham que vão se proteger sem o imunizante achem que terão vida normal. Não terão”.
No Piauí, o deputado Franzé Silva (PT) – por meio do Projeto de Lei (PL) Nº 192/2021, apresentado no último dia 8 de setembro – também busca implantar a medida, exigindo, portanto, a comprovação da vacinação para permitir entrada da população a locais como cinemas, academias, estádios, bares, casas de show, restaurantes e outro estabelecimentos de uso coletivo em todo o Estado.
“O que queremos é proteger vidas no Piauí e manter a economia funcionando, fortalecendo as empresas e incrementando os empregos. Existe, nesses locais de uso coletivo, relaxamento quanto a medidas de proteção, o que pode fazer com que não vacinados espalhem a doença, fazendo recrudescer o contágio, agravando a situação e aumentando o número de mortos”, pontua.
O PL de Franzé se refere ao esquema de vacinação completo (todas as doses), respeitados os prazos de previsão de doses subsequentes e observando-se a oferta de acordo com o calendário de vacinação de cada município. Tal como no Rio, o Projeto do Piauí determina que a comprovação deve ser feita pelo cartão de vacina virtual da plataforma ConecteSUS ou de cartão de vacina original.
“O direito coletivo à saúde prevalece sobre o direito individual. A postura negacionista dos que são contra a vacina e as medidas de proteção e proliferam desinformação deve ser combatida, pois ela colabora com o aumento da crise sanitária e econômica, fazendo com que, não seguindo tais medidas, a população continue a se contaminar”, assinala Franzé.
Fonte: Meio Norte