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Sarah Menezes admite erros e foca no Rio 2016: “levantei agora, na hora certa”

Se o site da Federação Internacional de Judô disse isso após o ouro de Sarah Menezes no Grand Prix de Havana, quem sou eu para falar mais alguma coisa.

Mas até pouco tempo, o cenário não era esse. Tanto que Sarah Menezes admitiu problemas nesses dois anos difíceis, em entrevista concedida há duas semanas e publicada neste domingo (24) pelo jornal Folha de São Paulo – clique para ler a entrevista completa.

Sarah Menezes falou em “escorregadas”. Avaliou problemas em diversos aspectos e admitiu: “dei uma relaxada após a Olimpíada. Muita entrevista, viagem, cansaço.”

Até ano passado, Sarah Menezes tinha certa dificuldade com perguntas sobre a queda no seu rendimento. Pelas respostas de agora, parece que o foco voltou:

– Foi meu momento de queda. Tive de aprender a cair e levantar. Bom que eu me levantei agora, na hora certa. Falta pouco para os Jogos Olímpicos e não quero mais perder o foco.

gp havana 5

Sarah levantou ainda em dezembro, com o bronze no Grand Slam de Tóquio. Agora foi ouro em Havana. Fez lutas duras nos dois torneios. Enfrentou prováveis adversárias e candidatas a medalha dos Jogos Olímpicos. Parou de perder na estreia. Parou de ser derrotada por punições sofridas. Voltou a derrubar, e derrubar bem. Golpes que arrancam aquele “Oh!” da torcida. A anfitriã de Rio 2016 começou a mostrar seu cartão de visitas.

Mas problemas não estavam só em Sarah Menezes. Na entrevista ao jornalista Paulo Roberto Conde, a campeã olímpica lamentou a falta de atletas do seu peso para treinar em Teresina, problema que afeta outros judocas piauienses e principal motivo que a levou para o Rio de Janeiro, onde deve ficar morando pelo menos até os Jogos Olímpicos.

Isso sem contar a série de entrevistas e compromissos fora do tatame, que a levavam a sair de Teresina por diversas vezes, alterando sua rotina de treinamentos.

A reportagem do jornal paulista não aprofundou a questão do peso. Disse apenas que Sarah Menezes “engordou”. Mas não acredito que quem já admitiu subir de categoria após a Olimpíada tenha passado os últimos anos sem se estressar com a balança. Pouco ou muito, isso deve ter afetado de alguma forma seu rendimento.

Parece que as falhas foram corrigidas. A confiança no rosto da campeã olímpica reflete isso. Contudo, faltam mais de seis meses para Rio 2016. É preciso manter o foco. Se seguir assim, vem outra medalha aí.

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Fonte: Na esportiva/ cidadeverde.com
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