No último dia 18 de maio, os servidores da ADAPI (Agência de Defesa Agropecuária do Piauí) deflagraram greve geral reivindicando plano de cargo e carreira, também contestando a inconstitucionalidade da Lei 6.772/2016, que impede as promoções dos servidores públicos do estado. Para Ivo Rocha membro da ADAPI, a greve é legal, pois reivindica três pontos essenciais.
“Primeiro nossa greve trata de três indicativos da lei do projeto que trata do PCCV (Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos), ao qual já é um projeto de lei já criada desde 2013, mas agora estamos querendo fazer algumas alterações, outro motivo é a questão da lei 6.772/2016 da qual ela simplesmente impede as promoções dos servidores não só da adapi, mas todos os servidores do estado, sendo que o principal questionamento sobre essa lei é a inconstitucionalidade dela, em virtude que ela feriu a isonomia dos servidores garantidos pela constituição federal, é que todos os servidores públicos são iguais e o outro motivo são as condições de trabalho, reivindicamos melhores estruturas para a realização do nosso trabalho”. Frisou Ivo Rocha.
Segundo ele já existe um processo de negociação com o governo do estado, outro ponto que foi esclarecido pelo servidor é que, os eventos aos quais já estavam planejados a ADAPI continuará dando suporte, no caso de Oeiras, por exemplo, a Expoeiras, e outros eventos que necessitam da fiscalização, certificação e vacinação, no caso específicos de campanhas os trabalhos continuam sendo realizados pelo órgão.
Nossa reportagem tentou entrar em contato com o Governador do estado afim de obter alguma resposta do mesmo com relação à greve, mas não obtivemos retorno.
Por: Edvan Oliveira